Neste sábado (21), Dia da Árvore, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra lança sua plataforma de propostas específicas sobre o meio ambiente junto aos candidatos e candidatas do MST para vereadores e prefeituras em todas as regiões do país.

Reunindo seis propostas, a plataforma apresenta iniciativas de audiências públicas, proposição de legislação e iniciativas de políticas públicas, além de ações de reflorestamento em espaços públicos. A iniciativa estimula as mais de 600 candidaturas apoiadas pelo MST em todo o país para ampliar com a sociedade o debate sobre o tema ambiental e pautar ações concretas para as campanhas municipais.

Com o compromisso central da luta pela Reforma Agrária Popular, promoção do desenvolvimento do campo e desenvolvimento de políticas públicas para a produção de alimentos saudáveis a partir da agroecologia no combate à fome; o tema ambiental assume a centralidade das candidaturas do Movimento Sem Terra frente aos crimes ambientais que crescem em todos os biomas brasileiros.

Conheça as propostas da plataforma na íntegra:

PLATAFORMA DE PROPOSTAS DAS CANDIDATURAS DO MST SOBRE O MEIO AMBIENTE

  1. Propor um programa de reflorestamento nas praças, avenidas, margens das estradas, rodovias em todo o território do município.
  2. Elaborar um plano de reflorestamento de áreas degradadas e recuperação nascentes nas comunidades rurais do município.
  3. Fortalecer e estimular projetos de viveiros municipais, criação de biofábricas e reaproveitamento de resíduos orgânicos, além de assistência técnica aos agricultores familiares.
  4. Incentivar a proposição de projetos de lei para criação de restaurantes populares e cozinhas solidárias vinculadas à hortas urbanas dos municípios, em parceria com a União.
  5. 5. Criação de legislações municipais de combate ao uso de agrotóxicos, tornando proibido o uso de venenos em áreas da prefeitura tais como escolas, ruas, hospitais, pátios públicos, assim como em áreas residenciais e a pulverização aérea no campo.
  6. Construção de audiências públicas nas câmaras municipais para debater os impactos dos programas educacionais do agronegócio na Escola Pública e propor projetos de lei municipal pelo fim de sua presença na Escola.