Cine NINJA Indica: 10 filmes para celebrar o Dia Nacional do Documentário Brasileiro
Data é celebrada nesta quarta-feira (7)
Por Giulia Nogueira*
O Cine NINJA Indica desta semana oferece uma excelente oportunidade para você mergulhar na diversidade cultural e social do Brasil. O Dia Nacional do Documentário Brasileiro, celebrado em 7 de agosto, homenageia estas obras cinematográficas que oferecem perspectivas únicas sobre a vida no país.
A data foi escolhida em referência ao nascimento do cineasta Olney São Paulo, que foi preso e torturado durante a ditadura militar. Em comemoração a este dia especial, preparamos uma seleção incrível de documentários que nos impactam, comovem e nos fazem questionar a realidade. Confira a lista:
“Daquele Instante Em Diante” (2011)
Direção: Rogério Velloso
Onde assistir: Vimeo
Sinopse: Documentário que percorre a trajetória musical do compositor e cantor Itamar Assumpção (1949 – 2003), desde os anos da Vanguarda Paulista na década de 1980 até a sua morte aos 53 anos. Com depoimentos daqueles que conviveram com o artista, o filme reúne uma série de imagens raras retiradas em acervos e arquivos particulares, que mostram sua presença nos palcos e até momentos de intimidade entre amigos e familiares.
“Meu Sangue É Vermelho” (2020)
Direção: Graciela Guarani, Thiago Dezan
Onde assistir: Rede Katahirine
Sinopse: A sina de Werá, um jovem rapper indígena que tenta entender a violência que está ocorrendo contra seu povo. Suas letras são alimentadas pela raiva e tristeza que sente pelo genocídio, tolerado pelo Estado, dos indígenas sem privilégios no Brasil. Em sua jornada, ele é adotado por Criolo, um dos artistas mais famosos do Brasil. Ele também é consolado e aconselhado por Sonia Guajajara, líder reconhecida internacionalmente e figura carismática da luta pela causa indígena.
“Elegia de um Crime” (2019)
Direção: Cristiano Burlan
Onde assistir: Embaúba Play
Sinopse: Em fevereiro de 2011, a mãe do diretor Cristiano Burlan foi assassinada em Uberlândia pelo parceiro. Isabel Burlan da Silva teve sua trajetória marcada pela violência e pela pobreza, assim como todo o resto da família. Este é o terceiro filme da série “Trilogia do Luto”, os anteriores abordavam a morte do pai e do irmão de Burlan. Aqui, ele busca reconstruir a imagem e a vida da mãe.
“Serras da Desordem” (2006)
Direção: Andrea Tonacci
Onde assistir: Itaú Cultural Play
Sinopse: Carapiru é um indígena nômade que escapa de um ataque surpresa de fazendeiros. Durante dez anos, anda sozinho pelas serras do Brasil central, até ser capturado em novembro de 1988, a dois mil quilômetros de seu ponto de partida.
“A Negação do Brasil” (2000)
Direção: Joel Zito Araújo
Onde assistir: Spcine Play; YouTube
Sinopse: O documentário busca mostrar as influências das telenovelas na construção da identidade étnica dos afro-brasileiros, além de discutir a incorporação positiva do negro na teledramaturgia.
“Transversais” (2022)
Direção: Emerson Maranhão
Onde assistir: Netflix
Sinopse: Érikah é professora, Samilla é funcionária pública. Caio é paramédico, Kaio Lemos é pesquisador. Mara é jornalista e mãe. Os cinco têm origens, formações e classes diferentes. Em comum, o fato de ter suas vidas atravessadas pela transexualidade.
“Bixa Travesty” (2019)
Direção: Claudia Priscilla, Kiko Goifman
Onde assistir: Globoplay
Sinopse: Conheça a trajetória da cantora transexual Linn da Quebrada. Acompanhe também a cena musical produzida por artistas trans em São Paulo.
“Possa Poder” (2022)
Direção: Victor Di Marco, Márcio Picoli
Onde assistir: Cardume Curtas
Sinopse: Curta-metragem nacional, roteirizado e dirigido Márcio Picoli e Victor Di Marco, que também protagoniza o curta, ao lado de Jéssica Teixeira e Valéria Barcellos. O filme acompanha três amigos durante uma noite em que relembram as dores e as delícias de serem quem são.
“Quanto Tempo o Tempo Tem” (2015)
Direção: Adriana Dutra
Onde assistir: Netflix
Sinopse: Vivemos um tempo diferente. Corremos sempre, corremos sem motivo, corremos por nada. Como se o tempo tivesse ficado mais rápido. Tudo sugere velocidade, urgência. Mas afinal de contas, por que o tempo parece tão curto? O foco principal de “Quanto Tempo o Tempo Tem” é a questão do tempo e da falta dele no mundo contemporâneo. A diretora do documentário faz uma profunda reflexão sobre tempo, civilização e o futuro da existência.
“Jogo de Cena” (2007)
Direção: Eduardo Coutinho
Onde assistir: Netflix, Globoplay
Sinopse: Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram sua história de vida em um estúdio. Vinte e três delas foram selecionadas e filmadas em junho de 2006. Em setembro do mesmo ano, várias atrizes interpretaram, a seu modo, as mesmas histórias.
*Com colaboração de Ana Pessoa, Lilianna Bernartt e Sé Souza.