Por Rafael Lisboa

Magic Johnson, Michael Jordan, Larry Bird, Charles Barkley e Karl Malone. Quem acompanhou as Olimpíadas de 1992 em Barcelona pôde ver todas essas estrelas na equipe tratada por muitos como o melhor elenco de uma seleção da história do basquetebol mundial, que hoje volta à tona ao ser comparada com a seleção dos EUA para as Olimpíadas de 2024.

O elenco do ouro de 1992 do basquete americano, denominado “Dream Team”, chegou nas Olimpíadas com uma campanha impecável e tinha em seu elenco, um dos maiores jogadores da história no auge, Michael Jordan. Além dele, Larry Bird e Magic Johnson, que já haviam sido campeões da NBA e MVP do torneio. Esse time, treinado por Chuck Daly, que dizia que era como ter “Beatles e Elvis juntos”, foi responsável pelo décimo ouro olímpico na modalidade, conquistado de forma invicta, vencendo todas as partidas por uma diferença de, no mínimo, 32 pontos, incluindo contra o Brasil. Em 2010, o Dream Team foi incluído por completo no Hall da Fama do Basquetebol.

Mesmo com sete ouros em oito jogos olímpicos posteriores, – a sequência foi interrompida em 2004, pela Argentina – nenhuma outra seleção teve uma expectativa tão alta e com um time completo de astros como a delegação para as Olimpíadas de 2024. Com LeBron James, Stephen Curry, Anthony Davis, Kevin Durant e Jayson Tatum e muitos outros, a seleção norte-americana vem com força máxima e nomes que dominaram e brilharam na NBA durante a última década, diferente das últimas convocações olímpicas.

Tratado como Dream Team 2.0, a equipe convocada dos EUA traz nos fãs de basquete além da expectativa da medalha de ouro, a ansiedade de ver uma equipe recheada de astros e que pode exercer um grande domínio nas partidas contra seus rivais, tal como foi em 1992. Do elenco, Kevin Durant é quem mais tem experiência olímpica e é o maior cestinha da seleção estadunidense na competição, ao contrário de Curry, que nunca disputou uma edição, junto de Joel Embiid, nascido no Camarões, que optou pela nacionalidade americana para realizar seu sonho. Fica também a comparação entre Michael Jordan e LeBron James, ambos bicampeões olímpicos, tratados como os maiores jogadores da história.