Após anos de negociações e campanhas internacionais, Julian Assange, fundador do WikiLeaks, foi libertado, gerando um movimento de gratidão de sua família. Gabriel Shipton, irmão de Assange, expressou profunda gratidão a várias figuras globais, incluindo o presidente brasileiro Lula, o Papa Francisco, e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese. Em entrevista à Sky News, Shipton enfatizou que a conquista foi resultado de um esforço coletivo mundial.

Gabriel Shipton destacou a intensa campanha realizada em Washington, onde, por três a quatro anos, ele trabalhou defendendo a libertação de seu irmão. Ele reconheceu a importância do apoio de diversas autoridades e ativistas de direitos humanos, sem os quais a libertação de Assange não teria sido possível. Shipton mencionou que o esforço global foi essencial para a vitória.

A família Assange está celebrando a liberdade do ativista, mas também processando os recentes eventos. Segundo Shipton, todos estão extremamente felizes e aliviados, apesar de ainda estarem assimilando a magnitude dos acontecimentos. Ele expressou a esperança de que este momento marque um ponto de renovação e esperança para Julian Assange e seus entes queridos.

Julian Assange enfrentava acusações graves e a possibilidade de extradição para os Estados Unidos, devido à publicação de documentos secretos pelo WikiLeaks. Sua detenção desde 2019 gerou preocupações sobre a liberdade de imprensa e os direitos humanos. A campanha pela sua libertação envolveu uma ampla gama de apoiadores, incluindo jornalistas, políticos e cidadãos de todo o mundo.

A manifestação de solidariedade de líderes como Lula e o Papa Francisco foi crucial no processo de libertação de Assange.