Clímax lança chamado para interessados em compor rede de Cultura e Clima
Afluente sobre Justiça Climática da Mídia NINJA inicia jornada de ação climática no dia do meio ambiente.
O Climax.Now lança neste Dia do Meio Ambiente um chamado com o foco na construção de uma rede de Cultura e Clima. Ativistas, artistas, indígenas, quilombolas, cineastas, feministas, músicos, ambientalistas, pessoas LGBTQIA+ e outros interessados poderão se inscrever a partir deste dia 05 de junho para ingressar na jornada que envolverá temas diversos.
Cinema, Negritudes, Meio Ambiente, Feminismos, Alimentação, LGBTQIA+, Economias, Design, Tecnologia e outros terão a Cultura como eixo transversal. Acreditamos que a Cultura está na centralidade da agenda de adaptação, resiliência e redução da vulnerabilidade climática, pois ela é parte do que somos, nela está o que regula nossa convivência e nossa comunicação em sociedade. Daí seu papel decisivo para a transição ecológica rumo ao desenvolvimento sustentável e socialmente justo.
Como será a jornada
A jornada do Clímax será composta por aulões, Clímax.territoriais e um encontro internacional que será realizado em outubro deste ano. Através de aulões, os participantes poderão trocar conhecimentos e saber mais sobre como essas agendas podem ajudar a trazer soluções e enfrentar o momento de crise em que a humanidade está mergulhada. Os membros da comunidade também poderão realizar rodadas de encontros locais, além de participar do Clímax Nacional, que será realizado em outubro deste ano, em Brasília.
Como se inscrever
Para participar, os interessados poderão se inscrever através da plataforma da Floresta Ativista. Os links também estão disponíveis nos afluentes envolvidos na ação e no perfil do @Climax.Now no Instagram. São eles os afluentes Ninjas co-realizadores da iniciativa: Cine Ninja, Xepa, Planeta Ella, Planeta Foda, Design Ativista, Casa Ninja Amazônia, Estudantes.NINJA, SOM e Ninja.Foto.
Mais sobre a jornada
A jornada prevista até agora é a seguinte:
Junho e Julho: Aulões sobre Cultura e Clima.
Bora produzir conhecimentos sobre a importância do Cinema, do Design, da Alimentação, do Feminismo, para o enfrentamento e busca de soluções diante das emergências climáticas que o mundo vive.
Julho, Agosto e Setembro: Clímax territoriais
Faça um encontro de Cultura, Comunicação e Clímax na sua cidade.
Faça parte de uma comunidade! Vamos trocar ideias e conectar saberes e ações em busca de soluções.
Outubro: Clímax – Encontro de Cultura, Comunicação e Clima.
Em outubro, Brasília receberá o segundo encontro nacional com convidados de todo o Brasil.
Ativistas, artistas, indígenas, quilombolas, representantes de populações tradicionais, hackers, heikers, feministas, envelhecences e outros poderão se inscrever para participar do Encontro da Floresta Ativista!
Emergências climáticas
Frente ao estágio avançado da crise climática, nos resta o instinto de sobrevivência que será útil numa ampla articulação global para a ação climática cidadã, para a construção de redes de resiliência e para o desenvolvimento das múltiplas tecnologias que nos ajudarão na adaptação às mudanças, aumentarão a resiliência e reduzirão a vulnerabilidade de nossas comunidades.
Onde quer que estejamos, nossa cooperação vai garantir a segurança alimentar de nossas comunidades e ampliar nossa participação nas cadeias produtivas sustentáveis. Nossa colaboração vai ajudar a acelerar a transição em nossos territórios e neles, a conservação e a restauração ambiental serão exemplares, reforçaremos a interconexão entre nós e os biomas, os ecossistemas e o clima, porque nossa reconexão com a Mãe Terra é nossa maior garantia de que a Ela nos ajudará. A Mãe Terra é generosa. Ela é um fantástico e milagroso laboratório de criação e multiplicação da vida. É preciso confiança na Terra e em nossas próprias capacidades coletivas.
Para sair do terreno das derrotas no enfrentamento da crise, nossa repactuação é coletiva, com nós mesmos e com natureza. A humanidade em ressocialização, ressensibilização, ressensorialização, ressignificação, reencantamento, reflorestamento e reumanização. Fora disso não há nada, tudo que resta é necrocapitalismo, vulnerabilidade e extinção.