Gaza: Colômbia rompe relações com Israel e acusa Netanyahu de genocídio
Colômbia é o terceiro país da América Latina a romper relações com Israel desde o início do conflito em Gaza
Em um pronunciamento nesta quarta-feira (1º), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou oficialmente o rompimento das relações diplomáticas com Israel. Esta decisão vem como uma resposta direta às ações da ocupação israelense na Faixa de Gaza, onde mais de 35 mil palestinos foram assassinados por bombardeios israelenses.
Durante uma manifestação realizada em Bogotá, Petro enfatizou que a ruptura diplomática será efetivada a partir de quinta-feira (2). Em seu discurso, o presidente colombiano não poupou críticas ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a quem ele classificou como “genocida”.
Petro ressaltou que a comunidade internacional não pode permanecer passiva diante dos eventos em Gaza, destacando a importância de agir contra o que ele descreveu como “épocas de genocídio de um povo”.
Petro expressou sua intenção de se unir à acusação de genocídio contra Israel, apresentada pela África do Sul perante a Corte Internacional de Justiça. Esta medida tem o potencial de inflamar ainda mais a controvérsia e provocar repercussões significativas no cenário internacional.
Este movimento faz da Colômbia o terceiro país da América Latina a romper relações com Israel desde o início do conflito em Gaza. A Bolívia e Belize tomaram medidas semelhantes em meses anteriores, citando alegações de crimes contra a humanidade e bombardeios indiscriminados.
Vale destacar que em fevereiro, a Colômbia já havia anunciado a suspensão da compra de armas de Israel.