Dor e revolta: Mãe de jovem morto por PM com tiro nas costas repudia decisão de Tribunal
“Meu filho foi assassinado com um tiro nas costas. Essa luta não pode ser só minha! Acabaram com a minha vida e da minha família”, afirmou Ana Paula Oliveira, mãe Johnatha de Oliveira Lima, de 19 anos
Ana Paula de Oliveira, mãe de Johnatha de Oliveira Lima, de 19 anos, assassinado com um tiro nas costas enfrentou um misto de angústia e revolta ao ouvir o veredito que sentenciou o policial militar Alessandro Marcelino de Souza por homicídio culposo na morte de seu filho, em meio a lágrimas e soluços, repudiou veementemente a decisão, afirmando que a justiça falhou em responsabilizar adequadamente o assassino.
A sentença, que considerou o policial culpado por homicídio culposo, gerou indignação na família da vítima, que esperava por uma condenação por homicídio doloso. Ana Paula, em declarações emocionadas à imprensa, expressou sua dor e indignação diante do sistema judiciário que, segundo ela, falhou em garantir justiça para seu filho.
Era 2014, quando Johnatha foi atingido por um tiro nas costas durante uma operação policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos. Desde então, Ana Paula tem travado uma batalha incansável para provar a inocência de seu filho, que foi injustamente associado a atividades criminosas pela Polícia Militar.
“Meu filho foi assassinado com um tiro nas costas. Essa luta não pode ser só minha! Acabaram com a minha vida e da minha família. Essa é a resposta que a sociedade dá para mim?”, desabafou Ana Paula, enquanto era amparada por familiares.