Conheça a atleta: Damiris Dantas, um dos grandes nomes do basquete feminino brasileiro
Graças ao seu ativismo, Damiris entrou na lista da Forbes Under 30 que destaca os mais brilhantes game chargers brasileiros abaixo dos 30 anos.
Por Victória Amaro
Nascida em Ferraz de Vasconcelos, São Paulo, Damiris Dantas surgiu para o basquete no Centro de Formação Esportiva Janeth Arcain, uma das maiores jogadoras da história do basquete brasileiro. No Brasil, Damiris foi tri campeã da LBF (Liga de Basquete Feminino) pelo Americana-SP.
Sua estreia na Seleção Brasileira começou aos 17 anos, jogando o Mundial Sub-19 de 2009. No mesmo ano em que foi muito bem no Sub-19, foi o que a levou para a WNBA, ela conquistou seu primeiro título da FIBA com a equipe principal, a Copa América de 2011. Dois anos depois conquistou o Sul-americano, e em 2019, o Pan-Americano.
Uma das principais jogadoras brasileiras da atualidade, Damiris Dantas fez boa parte de sua carreira na WNBA. Ela foi a 12ª escolha do Draft de 2012, atuando por seis temporadas pelo Minnesota Lynx e outras três pelo Atlanta Dream. Ela chegou a disputar a pré-temporada da WNBA em 2023, mas foi dispensada antes do início da temporada regular.
Considerando as oito temporadas em que jogou na WNBA, a brasileira acumulou 202 partidas, sendo 128 como titular, e marcou 7,7 pontos por jogo, 4,3 rebotes e 1,6 assistências. Em sua última aparição na liga, em 2022, ela atuou em 15 partidas e teve médias de 5,1 pontos, 3,8 rebotes, 1,9 assistências e 17,4 minutos.
Depois que saiu da Liga norte-americana, Damiris jogou no Fuerza Regia, do México, e estava no Ormanspor, da Turquia, desde setembro do ano passado. Em solo europeu, ela atuou em 20 jogos e marcou 19,8 pontos por jogo. Sua equipe é a vice-líder da liga. Além disso, Dantas retornou à seleção brasileira de basquete feminino e foi fundamental no título da AmeriCup.
Desde 2020, Damiris vem se destacando fora das quadras também. Isso porque foi uma das líderes dos protestos antirracistas que tomaram conta da WNBA naquele ano. Na ocasião, muitas jogadoras decidiram boicotar os jogos e não entrar em quadra como forma de protesto contra o racismo. Graças ao seu ativismo, Damiris entrou na lista da Forbes Under 30 que destaca os mais brilhantes game chargers brasileiros abaixo dos 30 anos.