O mercado de trabalho no Brasil atingiu o nível mais baixo de desemprego em quase uma década, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em setembro, o Brasil atingiu uma taxa de desemprego de 7,7%, o nível mais baixo desde setembro de 2015. Os números absolutos mostram que o desemprego afetava 8,3 milhões de brasileiros, uma redução de 100 mil em comparação com o trimestre anterior e 1,1 milhão a menos do que em setembro do ano passado, uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% no ano.

1. Taxa de Desemprego em Queda:

  • O Brasil experimenta uma notável queda na taxa de desemprego, atingindo 7,7% no terceiro trimestre de 2023. Isso representa uma redução de 100 mil desempregados em comparação com o trimestre anterior e uma diminuição de 1,1 milhão em relação ao mesmo período do ano passado.

2. Crescimento no Emprego Formal:

  • Destaque para o crescimento do emprego formal, com um aumento de 0,9% na ocupação no mercado de trabalho. Mais de 1 milhão de pessoas foram empregadas no período, sendo que 587 mil delas foram contratadas com carteira de trabalho assinada.

3. Setores em Ascensão:

  • Os setores de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas se destacaram na pesquisa, com um aumento notável na ocupação. A administração pública também experimentou um crescimento, atribuído a um movimento sazonal no setor público.

5. Aumento dos Rendimentos:

  • O rendimento médio real no país atingiu R$ 2.982 em setembro, representando um ganho real para os trabalhadores. Considerando os efeitos da inflação, houve um aumento de R$ 49 no rendimento médio no trimestre e de R$ 120 no ano, correspondendo a uma alta de 1,7% no trimestre e 4,2% no ano.

6. Massa de Rendimentos Recorde:

  • A pesquisa também apontou que a massa de rendimentos no país atingiu o maior patamar da série histórica, estimada em R$ 293 bilhões, um aumento de 2,7% em relação ao trimestre anterior.

A expansão da população ocupada contribuiu para esse aumento, com uma maior participação de trabalhadores formais no mercado de trabalho.