A tensão internacional aumenta devido à crescente crise humanitária na Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta urgente sobre a iminente interrupção dos serviços vitais na região, com hospitais, distribuição de água e alimentos à beira do colapso devido à escassez extrema.

A ONU revelou que os estoques mantidos pela organização estão se esgotando rapidamente, agravando a situação devido à falta de combustível para operar geradores em hospitais e instalações de água. Neste momento, 120 bebês em incubadoras estão em risco, além de mais de 10 mil pessoas mutiladas ou feridas.

A passagem em Raffah, na fronteira entre o Egito e Gaza, permite apenas a entrada limitada de caminhões, tornando insuficiente o suprimento para a população. Além disso, a destruição provocada pelos bombardeios israelenses é uma preocupação crescente, com milhares de unidades habitacionais destruídas e inabitáveis.

A situação é acompanhada com apreensão pela comunidade internacional, enquanto o Conselho de Segurança da ONU se reúne para discutir resoluções propostas por diferentes países, buscando soluções para essa crise humanitária em Gaza. A ação urgente é necessária para evitar uma catástrofe ainda maior na região, avaliou o Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.

O Brasil, que preside o Conselho de Segurança da ONU, trabalha para aprovar uma resolução que pede cessar-fogo e a abertura de um corredor humanitário em Gaza. No entanto, os Estados Unidos e Israel se opõem a essa medida.