Os ataques de Israel contra palestinos da Faixa de Gaza, que teve início em 7 de outubro, continua a causar um impacto devastador na região, com um número alarmante de vítimas e destruição. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos na região já chegou a 3.785 até esta quinta-feira (19), a maioria crianças, mulheres e jovens abaixo de 25 anos.

As ações do exército de Israel têm sido marcadas por uma escalada de violência que já resultou em mais de 5,1 mil mortes, com 1.403 dessas vítimas sendo israelenses. A situação na região é desoladora, com mais de 700 mil pessoas deslocadas e uma devastação generalizada.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os impactos do conflito vão além das perdas humanas, com mais de 12.500 palestinos feridos e cerca de 100 mil residências destruídas. Além disso, aproximadamente mil corpos encontram-se em estado de decomposição sob os escombros de casas e edifícios.

A ONU também denunciou a destruição de instituições de ensino na região. Durante os primeiros 12 dias de guerra, 170 escolas foram alvos de bombardeios, incluindo 29 escolas da própria Organização das Nações Unidas, que serviam como abrigo para pessoas deslocadas que tiveram que deixar suas casas após ordens de evacuação do exército de Israel na região norte de Gaza, devido à iminência de uma incursão por terra para combater os militantes do Hamas.

O conflito em Gaza continua a atrair a atenção internacional devido à sua escala e ao impacto humanitário que está causando. A busca do Brasil, que preside o Conselho de Segurança da ONU, por um cessar-fogo e por uma solução política para a região permanece uma prioridade global, à medida que a situação humanitária se deteriora.