O TRF1, ao apresentar sua análise sobre o caso, declarou que não foi encontrado nenhuma ilegalidade da ex-presidente

Foto: Ricardo Stuckert

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), com sede no Distrito Federal, reafirmou a absolvição de Dilma Rousseff das acusações de ter cometido as chamadas “pedaladas fiscais”, um dos principais motivos que culminaram em seu afastamento da Presidência da República em 2016. A decisão, que vem após anos de controvérsias e debates, foi divulgada na segunda-feira (21) na coluna de Matheus Leitão, da revista Veja.

O TRF1, ao apresentar sua análise sobre o caso, declarou que não foi encontrado nenhuma ilegalidade da ex-presidente que tivesse contribuído de maneira direta ou imediata para os atrasos nos pagamentos relacionados ao Plano Safra. Esta decisão ecoa a perícia do Senado em 2016, que já havia inocentado Dilma Rousseff das acusações. O veredicto atual ressalta a ausência de fundamentos para as alegações que geraram ampla repercussão naquela época.

Desde seu afastamento, Dilma Rousseff assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como o Banco do Brics, uma instituição financeira ligada ao bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sua nomeação nessa posição reforçou seu papel na esfera internacional e no fortalecimento das relações entre essas nações.

O anúncio da absolvição provocou reações na esfera política, principalmente entre membros do Partido dos Trabalhadores (PT). A deputada federal Camila Jara (MS) expressou sua satisfação no Twitter, destacando que a justiça prevaleceu. Enquanto isso, o ex-deputado federal Décio Lima (SC) observou que o país poderia ter evitado muitos desafios se não tivesse ocorrido o impeachment, e salientou que a atual decisão confirma a integridade de Dilma Rousseff.

A decisão do TRF1 não apenas inocenta Dilma Rousseff das “pedaladas fiscais”, mas também reabre debates sobre o processo de impeachment que marcou a história política recente do Brasil.

*Com informações da Rede Brasil Atual e Brasil 247