Polícia Federal encontrou um roteiro detalhado para um golpe de Estado no celular do ex-ajudante de Bolsonaro

Mauro Cid, ex-ajudante de obras de Bolsonaro. Foto: Isac Nobrega / PR

O tenente-coronel Mauro Cid, que ocupou o cargo de ajudante de ordens da Presidência durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comparece hoje à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro para prestar seu depoimento. Cid, que está detido no Batalhão da Polícia do Exército em Brasília há 68 dias, foi recebido pelos deputados e senadores na sede do Senado, onde o interrogatório está iniciando.

Outro ponto relevante do depoimento foi a revelação de que Cid teria fraudado os cartões de vacinação da família Bolsonaro. A adulteração dos dados do ex-presidente e de seus familiares no sistema de informações do Ministério da Saúde foi o que resultou na prisão do tenente-coronel, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No decorrer das investigações, a Polícia Federal (PF) encontrou um roteiro detalhado para um golpe de Estado no celular de Mauro Cid. O plano em questão contém oito etapas que descrevem como as Forças Armadas poderiam assumir o controle do país em caso de derrota do ex-presidente nas urnas.

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