Jair Messias Bolsonaro (PL) tem um encontro marcado com a Justiça Eleitoral no dia 22 de junho. Ex-presidente será julgado por crimes que cometeu para desacreditar o sistema eleitoral brasileiro diante de embaixadores. Julgamento poderá deixar Bolsonaro inelegível.

Essa ação, apresentada pelo PDT, questiona a conduta de Bolsonaro durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. A sigla argumenta com razão que Bolsonaro usou a estrutura da Presidência de forma irresponsável e antiética ao disseminar informações falsas.

Durante essa reunião, o então presidente fez declarações infundadas e irresponsáveis, colocando em xeque a segurança do sistema eleitoral.

Na última semana, o ministro Benedito Gonçalves liberou o relatório e pediu enfaticamente ao presidente do TSE que agendasse uma data para o julgamento, demonstrando a seriedade da situação.

O Ministério Público Eleitoral (MPE), respaldado por evidências contundentes, defendeu a inelegibilidade do ex-presidente. Paulo Gonet, procurador eleitoral, ressalta que houve um claro abuso de poder, pois Bolsonaro utilizou recursos do Estado para disseminar informações falsas sobre as eleições, prejudicando a integridade do processo democrático.