Pesquisa mostra que 93% dos brasileiros querem que o novo governo dê certo
Pesquisa ‘O Brasil que queremos’ mostra que Lula tem uma torcida quase unânime para que seu governo consiga fazer o Brasil crescer
Por Mauro Utida
Esta quinta-feira (8) iniciou com um bom dia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que reafirmou o compromisso em trabalhar muito para o Brasil voltar a crescer. O comentário foi uma resposta à pesquisa Quaest onde 93% dos brasileiros querem que o novo governo que começa dia 1° de janeiro dê certo.
Pesquisa Quaest mostra que 93% dos brasileiros querem que o novo governo que começa dia 1° de janeiro dê certo. Podem ter certeza que vamos trabalhar muito para isso. Bom dia.
— Lula (@LulaOficial) December 8, 2022
Para o diretor da Quaest Pesquisa, Felipe Nunes, a torcida quase unânime para que o governo petista dê certo “já é um bom começo”.
11/ Lula contará, em primeiro lugar, com uma torcida quase unânime para que seu governo dê certo: 93% dos brasileiros torce para que ele faça um bom governo. Já é um bom começo. pic.twitter.com/5Zv2wMvK3o
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Na avaliação dos brasileiros, resolver os problemas econômicos do país deveria ser prioridade absoluta do próximo governo (25%), seguido pela busca de soluções para as questões sociais (20%) e para os problemas de saúde que enfrentamos (16%).
2/ Na avaliação dos brasileiros, resolver os problemas econômicos do país deveria ser prioridade absoluta do próximo governo (25%), seguido pela busca de soluções para as questões sociais (20%) e para os problemas de saúde que enfrentamos (16%). pic.twitter.com/gop8IfNY3L
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Na economia, investir em políticas para gerar emprego (24%) e controlar a inflação (23%), devem ser prioridades para o próximo governo. A diminuição dos impostos (18%) aparece como prioridade também, assim como a facilitação de crédito para pequenas e médias empresas (9%).
3/ Na economia, investir em políticas para gerar emprego (24%) e controlar a inflação (23%), devem ser prioridades para o próximo governo. A diminuição dos impostos (18%) aparece como prioridade também, assim como a facilitação de crédito para pequenas e médias empresas (9%). pic.twitter.com/tpRHxIYwXZ
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Porém, o otimismo que vinha sendo formado na economia de ambos os lados que disputou a eleição, deu lugar a um certo temor de que as coisas podem piorar nos próximos 12 meses. Caiu de 75% para 48% quem dizia que a economia ia melhorar.
Nunes explica que a piora na expectativa na economia foi produzida pelos eleitores derrotados que estavam otimistas com a possibilidade de Bolsonaro ser reeleito. Entre eleitores de Bolsonaro, o otimismo com a economia caiu de 81% para 30%, “é quase um luto coletivo”.
9/ Essa mudança abrupta de expectativa foi produzida pelos eleitores derrotados que estavam otimistas com a possibilidade de Bolsonaro continuar a frente do governo federal. Entre eleitores de Bolsonaro, o otimismo com a economia caiu de 81% para 30%, é quase um luto coletivo. pic.twitter.com/B3uMlqm0Cm
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Felipe Nunes chama atenção como as opiniões estão ‘contaminadas’ pela posição política de cada entrevistado. “Eleitores de Lula acreditam que a corrupção diminuirá, eleitores de Bolsonaro acham que ela vai aumentar. Sugerindo que possa haver um raciocínio motivado em todas essas opiniões”.
7/ Chama atenção como essas opiniões estão ‘contaminadas’ pela posição política de cada. Eleitores de Lula acreditam que a corrupção diminuirá, eleitores de Bolsonaro acham que ela vai aumentar. Sugerindo que possa haver um raciocínio motivado em todas essas opiniões. pic.twitter.com/3SABjeLmMZ
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
A avaliação até aqui da pesquisa é a de que Lula está se saindo melhor do que 41% dos brasileiros esperava, enquanto apenas 24% acham que ele está pior do que eles imaginavam.
12/ Lula também vai contar com uma base forte, mesmo que heterogênea. A avaliação até aqui é a de que Lula está se saindo melhor do que 41% dos brasileiros esperava, enquanto apenas 24% acham que ele está pior do que eles imaginavam. pic.twitter.com/mvvUnZdNpT
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Mandato impopular de Bolsonaro
Na pesquisa ‘O Brasil que queremos’ publicada nesta quinta também revela que Jair Bolsonaro (PL) termina seu governo com um saldo negativo frente a opinião pública. “No conjunto da obra, no último retrato, Bolsonaro termina seu mandato com 36% de avaliação positiva, 24% de avaliação regular e 38% de avaliação negativa”.
17/ No conjunto da obra, no último retrato, Bolsonaro termina seu mandato com 36% de avaliação positiva, 24% de avaliação regular e 38% de avaliação negativa. Ou seja, o presidente termina seu governo com um saldo negativo frente a opinião pública. pic.twitter.com/FUpMAbJmZj
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
A pesquisa mostra a avaliação negativa de Bolsonaro foi consolidada durante a pandemia. Para a maioria dos brasileiros, a pior área de atuação do governo foi na saúde/pandemia (31%). Em compensação, Bolsonaro não conseguiu consolidar uma marca de trabalho positiva.
18/ A pesquisa mostra que essa avaliação negativa foi mesmo consolidada durante a pandemia. Para a maioria dos brasileiros, a pior área de atuação do governo foi na saúde/pandemia (31%). Em compensação, Bolsonaro não conseguiu consolidar uma marca de trabalho positiva. pic.twitter.com/zZafLBnqwN
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
Segundo a pesquisa, o comportamento que não agradou as pessoas e que deve estar aumentando a rejeição do presidente Bolsonaro foi o questionamento do PL (seu partido), com o seu aval, sobre os resultados da eleição.
15/ O comportamento que não agradou as pessoas e que deve estar aumentando a rejeição do presidente Bolsonaro foi o questionamento do PL (seu partido), com o seu aval, sobre os resultados da eleição. pic.twitter.com/TqpZoazCOM
— Felipe Nunes (@profFelipeNunes) December 8, 2022
O levantamento ouviu 2.005 pessoas em 120 municípios das 5 regiões do país entre os dias 2 e 6/dez. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%.
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