“A gente vem falando em trabalhar muito sobre esses retrocessos que aconteceram na legislação ambiental de Santa Catarina”. Marquito, como é conhecido Marco José de Abreu, entende as limitações e as possibilidades  agroecológicas que existem não somente em Florianópolis, onde foi vereador por dois mandatos. Hoje, ele entende que pode fazer muito mais, não somente pela capital, mas por todo o estado com uma política sustentável, respeitando a natureza e pensando o desenvolvimento para as cidades catarinenses. Ele também fala que é importante de fato não somente falar em sustentabilidade e tentar capturar a pauta com um pensamento mercadológico, sem realmente observar a importância, atualmente, dessas políticas.

“Antes de mais nada, eu quero entregar uma construção aprticipativa de um mandato, que é trazer esses coletivos, organizações, movimentos sociais, territórios para construir juntos as políticas públicas, as legislações que são necessárias”. Marquito é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Agroecossistemas pela UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina e tem um mandato agroecológico, onde propôs e aprovou leis inovadoras que se tornaram referência no Brasil e no mundo, como a a Lei dos Direitos da Natureza, apresentada durante a Assembleia Geral da ONU em abril de 2022. Ele também coloca como uma pauta importante a defesa das famílias que praticam a agroecologia e a agricultura orgânica, para propor políticas públicas pensando na representatividade para essas famílias na perspectiva de financiamentos e créditos para produção.

“As coisas que a gente defende, a gente também vive, não é uma demagogia, uma fala vazia, esvaziada, oportunista”. Em sua vida, pratica o que leva para o espaço político, o respeito à natureza, ao meio ambiente e a luta contra a crise climática, sabendo que Florianópolis será uma cidade atingida fortemente pelas suas consequências. Ele pratica em seu cotidiano a compostagem, agricultura urbana, permacultura, segurança alimentar, gestão de resíduos, agroecologia. Marquito também traz a defesa de servidores públicos, tanto os municipais quanto os estaduais, pensando que são os promotores das garantias de direitos.

“O nosso mandato, além de ser muito ativo nas pautas ambientais e sociais, a gente ocupa o espaço de uma outra forma. A gente tem banco de sementes dentro da Câmara, dentro do gabinete. A gente tem composteira, biblioteca agroecológica de troca, a gente ocupa o espaço de uma outra forma. Tem uma outra perspectiva.”

NINJA nas eleições

Esta entrevista faz parte de um projeto autônomo da Mídia NINJA para visibilidade para candidaturas antifascistas.

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