Foto: Reprodução Instagram / Erica Malunguinho

Via Famílias Pela Diversidade com informações de Mães Pela Diversidade

A adolescente trans que foi agredida na escola de Mogi das Cruzes não deve voltar a frequentar as aulas presenciais no colégio onde estuda.

Depois de uma longa reunião entre a família, parlamentares e ativistas LGBTs, a diretoria de ensino da região e a direção da escola, a decisão é que a aluna terá aulas em casa. “Enquanto a família decide se retorna ou muda de escola, as autoridades de ensino se comprometeram a prestar apoio psicológico e pedagógico individual à garota”, conta Alexandra Adriana Braga de Vasconcelos, fundadora e vice-presidente do Fórum Mogiano LGBT, presente na reunião.

Em sua página do Instagram a deputada estadual Erica Malunguinho, que também estava presente na reunião, detalhou os encaminhamentos da reunião e os pontos que devem ser concretizados através da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Entre eles estão a assistência psicossocial fornecida pela Secretaria para a adolescente e garantia de poder de escolha da mesma (em conjunto com a mãe) sobre continuidade ou não na escola; um posicionamento reparativo da Secretaria da Educação e do Governador do Estado.

A deputada também relata que foram encaminhados a construção de um mapeamento e diagnóstico dos estudantes que utilizam nome social para acolhimento, entendimento e acompanhamento da situação dos mesmos, além da criação de um programa de formação de professores e agentes públicos com foco em práticas antidiscriminatórias.