Junto a outros ativistas, Greta pede que bancos parem de financiar uso de combustíveis fósseis
Para chamar atenção de líderes na COP26, protestos de grupos ativistas têm movimentando as ruas de vários países
ativista mexicana Adriana Calderon marchou ao lado de Greta: (Greta Thunberg/Instagram)
Por Graziella Albuquerque, para a Cobertura Colaborativa NINJA na COP26
Greta é uma das personalidades mais importantes da COP26. Na sexta-feira (29), jovens realizaram protestos ao redor do mundo para chamar atenção para a Conferencia das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), considerada como a “última chance para salvar o planeta dos efeitos desastrosos provocados pelas mudanças climáticas”, segundo a ONU.
Em Londres, as manifestações foram convocadas por diversas organizações ambientais como a Climate Justice, Fridays for Future e Young Climate Warriors. E eles contaram com a participação da ativista sueca Greta Thunberg. Eles se posicionaram em frente à sede do banco Standard Chartered, na capital britânica. Os ativistas pediram para que bancos parassem de financiar o uso de combustíveis fosseis.
“Estamos pedindo que parem de financiar nossa destruição. Os bancos ainda estão despejando grandes quantias de dinheiro em combustíveis fósseis que estão desestabilizando o planeta e colocando em risco a vida e a subsistência de inúmeras pessoas”, disse ela.
A seu lado, estava a ativista mexicana Adriana Calderon. “O Standard Chartered Bank é um dos maiores assassinos do clima do mundo, um grande investidor em minas de carvão e petróleo em África, Filipinas e América Latina”, disse.
Ativistas da Espanha, Bélgica e Escócia marcharam pelo centro da cidade de Glasgow sob gritos como “ações, não palavras” e “chega de combustíveis fósseis”, liderados pelo grupo Extinction Rebellion.
Em Tel Aviv, jovens foram para as ruas com gritos e cartazes pedindo ações urgentes: “A gente quer que o governo de Israel se mexa”, disse um manifestante.
Extinguir o uso de combustíveis fósseis também foi a palavra de ordem em vários países, em Sarajevo, na Bósnia, artistas plásticos fizeram um dinossauro de carvão.
Em Paris, um grupo criticou os bancos franceses e grandes empresas de energia por financiarem o uso desse tipo de combustível.
Já neste domingo (31), em Roma, ativistas estiveram em frente ao Foro de Traiano, onde colocaram cartazes com os dizeres “Crise climática e ecológica, os governos fracassaram”.
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