Nas ruas de Uberlândia todo mundo já ouviu a voz de Jorgetânia Ferreira, professora que está sempre na linha de frente das lutas em defesa do serviço público, de melhores condições de trabalho para profissionais da educação e do direito de ensinar e aprender. Em tempos de política violenta e de descuido, a mineira que é professora na Universidade Federal de Uberlândia, mãe, ativista dos Direitos Humanos, atuante no movimento feminista e já foi presidenta da ADUFU-SS, propõe um mandato popular com coragem pra lutar, mas amor pra cuidar, pensando na coletividade e sobretudo nas pessoas.

“A gente precisa colocar o cuidado no centro, não pode ter como centro o dinheiro, o lucro, a gente precisa colocar o cuidado. O cuidado significa desenvolver todas as políticas com amor, afeto e coragem pra fazer um enfrentamento. Mas com cuidado.”

Parte do movimento Somos Sementes, trabalha pautas focadas na coletividade, a partir da saúde da mulher, do atendimento à periferia e de quem não é assistido pelo poder público. “Não podem acontecer adoecimentos sem atendimento à saúde, não pode ter mães solo sem apoio, ou pessoas com deficiência abandonadas.” Fortalecendo ainda a luta LGBTQIAP+ e grupos que historicamente foram excluídos. “A nossa política é de cuidado”, faz questão de reforçar.

Como colunista da Mídia Ninja debate a educação mineira e pautas que passam pela maternidade solo à agroecologia. 

SUSTENTABILIDADE

Pauta cara para Jorgetânia, a agroecologia é sua visão de mundo. Os tempos difíceis que vivemos estão se estendendo, com recessão econômica, com os governos atuais, na pandemia e pós pandemia. A soberania alimentar deve ser perseguida por todas e entre outras propostas da professora, está investir em áreas verdes na cidade, diminuir ou até isentar impostos para quem ceder suas áreas para o plantio comunitário.

“O momento é de emergência, é uma emergência muito grande, muito grave, de pandemia. De recessão, de descuido, de desmandos.”

Uma política completa, que pensa a comunidade a partir da escola, incluindo e inserindo, promovendo a cultura da permanência e do bem estar. Com professores e profissionais da educação com salário compatível para que possam se dedicar à escola.

“Precisamos criar uma outra escola, uma escola acolhedora, escola que respeita a diversidade de gênero, de raça, que respeita e inclui as pessoas com deficiência.”

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