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Wajngarten alega ‘convicção’ ao omitir sua relação com empresas pagas pelo governo
Wajngarten é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de corrupção e peculato. Depois da abertura do inquérito, assessores vem pressionando Bolsonaro para demiti-lo.
Fabio Wajngarten, chef da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, declarou em uma manifestação entregue à Justiça Federal que não detalhou à Comissão de Ética Pública da Presidência as atividades de sua empresa, bem como os contratos por ela firmados, porque tinha “convicção da inexistência de conflito de interesses”. Wajngarten é investigado pela Polícia Federal por suspeitas de corrupção e peculato. Depois da abertura do inquérito, assessores vem pressionando Bolsonaro para demiti-lo.
O titular da Secom incorreu em conflito de interesse ao receber, por meio de sua empresa particular, pagamentos de empresas de publicidade e comunicação que são contratadas pelo governo durante sua gestão.
Wajngarten é sócio, com 95% das cotas, da FW Comunicação, que faz pesquisas de mídia e recebe dinheiro de TVs (como Record e Band) e agências contratadas pela própria Secom, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro. Os integrantes do governo Bolsonaro nem se preocupam mais em dar justificativas.