Nesta quinta-feira, em reunião com movimentos indígenas, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta optou pela manutenção da Sesai – Secretaria Especial de Saúde Indígena, informando que “os índios achavam que a secretaria de saúde indígena tinha que permanecer. O ministério achava que deveria somar à nova Secretaria nacional de Atenção Básica e Indígena. Como os índios entendem que deve permanecer, porque tem uma luta história, porque é simbólico, e porque ali se reforça a sua cultura, a sua identidade, nós vamos manter a secretaria de Saúde Indígena”.

O projeto apresentado pelo Ministro Mandetta extinguia a Sesai, municipalizando a Saúde Indígena, levando a diversos atos contra essa decisão em todo o país. A Secretaria executa a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e toda a gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no Sistema Único de Saúde (SUS), e contabilizou, entre 2014 e 2018, 16,2 milhões de assistências.

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A Sesai administra os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas, que cuidam do atendimento específico da saúde indígena, que consideram os recortes culturais e religiosos dos povos indígenas e suas especificidades. No dia 27 e 28 desse mês, milhares de indígenas em todo o Brasil realizaram atos em defesa da manutenção da Sesai e contra a municipalização da saúde indígena.

A liderança indígena Sonia Guajajara falou sobre a decisão e a importância da continuidade da luta dos povos indígenas em defesa da saúde.

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