O que debater após a morte de Marielle?
Pelo dia internacional contra a discriminação racial estudantes da Universidade de Brasília realizam debate sobre genocídio da população negra.
O Grupo de Estudantes Negras do Serviço Social da Universidade de Brasília-UNB, promoveu a mesa de debate “Contra o Genocídio da População Negra – #MariellePresente” pelo Dia Internacional contra a discriminação racial.
Segundo relatório da Anistia Internacional, o Brasil ocupa a liderança em número de assassinatos de diversos grupos: jovens negros do sexo masculino, pessoas LGBTI, defensoras e defensores de direitos humanos, grupos ligados à defesa da terra, população tradicionais e policiais.
A população de mulheres negras é a que mais sofre com o racismo e violência estrutural instalada historicamente desde o Brasil colonia. A violência sexual praticada contra as mulheres negras que está ligada a cultura machista e autocracia burguesa, que praticam atos de dominação do outros em vários aspectos, como a perpetuação da cultura do estupro.
Diante deste dados e em memória a vida da Vereadora Marielle Franco, vereadora que muito lutou pelos direitos da população negra e marginalizada, o debate propôs diálogos históricos sobre a estrutura do racismo e violência do Brasil, a banalização da vida, a cultura do ódio e autoritarismo que fazem parte da formação da sociedade Brasileira.