35ª Bienal de São Paulo busca dar voz aos povos originários
A edição deste ano traz à tona a temática “coreografias do impossível”, lista final de artistas conta com 121 nomes
A edição deste ano traz à tona a temática “coreografias do impossível”, que explora as maneiras pelas quais os corpos em movimento podem criar harmonia dentro das fronteiras do inatingível
Com a pergunta provocativa “Como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível dentro do impossível?”, os curadores da 35ª Bienal de São Paulo, Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, lançam luz sobre a temática central da prestigiada exposição de arte. A Bienal está programada para ocorrer de 6 de setembro a 10 de dezembro no icônico Pavilhão Ciccillo Matarazzo, situado no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
A edição deste ano traz à tona a temática “coreografias do impossível”, que explora as maneiras pelas quais os corpos em movimento podem criar harmonia dentro das fronteiras do inatingível. A mostra contará com a participação de 121 artistas e grupos de diversas partes do mundo, reunindo práticas artísticas inovadoras que buscam dar voz aos povos originários e àqueles que experimentaram diásporas forçadas ou voluntárias.
José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, enfatizou a importância desta edição:
“A 35ª Bienal de São Paulo é um marco histórico que transcende as fronteiras do impossível. Estamos testemunhando a convergência de artistas excepcionais, ideias transformadoras e um diálogo incisivo sobre as questões urgentes do nosso tempo. Essa exposição se tornará um legado duradouro, inspirando gerações futuras e redefinindo os limites do que é possível na expressão artística.”
Uma das inovações desta edição é o projeto do grupo Vão, que propõe uma abordagem inovadora para a coreografia do próprio espaço do Pavilhão Ciccillo Matarazzo. O desafio enfrentado pelo grupo foi desconstruir as convenções modernistas do prédio e criar um novo fluxo de movimento entre as obras de arte e os visitantes. O projeto arquitetônico desenvolvido pelo Vão promete proporcionar uma experiência única aos visitantes, redefinindo a relação entre o espaço expositivo e a experiência do público.
A Fundação Bienal de São Paulo, fundada em 1962, é uma instituição privada sem fins lucrativos que busca democratizar o acesso à cultura e promover a criação artística. A Bienal de São Paulo, realizada a cada dois anos, é a maior exposição do hemisfério sul e apresenta mostras itinerantes em várias cidades do Brasil e do exterior. Além disso, a fundação é responsável por preservar o arquivo histórico de arte moderna e contemporânea da América Latina, conhecido como Arquivo Histórico Wanda Svevo, bem como pelo Pavilhão Ciccillo Matarazzo, projetado por Oscar Niemeyer e tombado como Patrimônio Histórico. Também é incumbência da fundação conceber e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura.
A 35ª Bienal de São Paulo promete ser um marco na cena artística global, oferecendo uma plataforma para explorar as interseções entre corpo, movimento e arte, desafiando as barreiras do possível e do impossível.
Para mais informações sobre a 35ª Bienal de São Paulo, acesse o site oficial da Fundação Bienal de São Paulo.