A Ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, expressou sua indignação e preocupação com a nova proposta de lei sobre aborto em análise na Câmara dos Deputados. a ministra classificou a iniciativa como “altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres”. A proposta estabelece a aplicação de pena de homicídio simples para abortos realizados em fetos com mais de 22 semanas, gerando uma onda de críticas.

Marina Silva, que é evangélica e pessoalmente contrária à legalização do aborto, destacou a injustiça de a mulher que realizar um aborto após a 22ª semana de gestação enfrentar uma pena mais severa do que o próprio estuprador. Ela enfatizou que, embora seja contra o aborto, considera desumana a ideia de penalizar severamente a mulher estuprada que não teve condições de realizar o procedimento dentro do prazo legal.

A aprovação do regime de urgência para o projeto pelos deputados, que permite a tramitação acelerada do texto diretamente no plenário da Câmara sem passar pelas comissões, tem gerado um debate acalorado na sociedade brasileira. Para a proposta virar lei, ainda precisa ser aprovada pelo Senado e sancionada pela Presidência da República.

A primeira-dama, Janja da Silva, também se manifestou contrária à proposta. Em suas redes sociais, Janja afirmou que a medida “ataca a dignidade de mulheres e meninas” e cobrou do Congresso ações que assegurem a realização do aborto nos casos atualmente previstos em lei pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A manifestação de Janja reforça a posição de divers