A luta contra a destruição das memórias negras do Rio de Janeiro
Foi realizado na noite dessa quinta-feira, 20, na sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, o Seminário “Reparação da Escravidão e os Ancestrais de Santa Rita”.
Foi realizado na noite dessa quinta-feira, 20, na sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, o Seminário “Reparação da Escravidão e os Ancestrais de Santa Rita” que contou com a presença de movimentos e lideranças negras do estado e país, entre elas o candidato a Deputado Federal pelo RJ, David Miranda, que trouxe seu compromisso com todo o processo de memória do povo preto.
No evento, foi debatido sobre a construção da linha 3 do VLT que acontece na região da Igreja de Santa Rita, no Centro do Rio de Janeiro, local conhecido pelos sepultamentos dos africanos recém-chegados no Brasil na época da escravidão, durante o Séc XXVIII.
A proposta do IPEAFRO juntamente com os demais envolvidos é informar a sociedade civil em geração sobre os grandes danos causados pelas as obras no local, além de ser um desrespeito e perca na história dos povos africanos.
A principal mesa do evento contou com a presença de Milton Guran, vice-presidente do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo da UNESCO. João Carlos Nara, Jr., membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, arquiteto e urbanista da Coordenação de Preservação de Imóveis Tombados da UFRJ, especialista na história de Santa Rita. Luiz Eduardo Alves de Oliveira (Negrogun), presidente do Conselho de Direitos do Negro do Estado do Rio de Janeiro e membro da Comissão Pequena África. E a mediação foi feita pela jornalista Flávia Oliveira que também é membra do Conselho de Matriz Africana do Museu do Amanhã.