“Hoje tenho a certeza que a política partidária e institucional é a principal ferramenta para promover transformações sociais, se nós lutamos por democracia, nós temos que lutar por ocupar a política partidária, por mais tóxica que ela pareça.”

Duda Salabert foi em 2018 a primeira mulher transexual do país a disputar o cargo de senadora da república, foi a 4° mulher mais bem votada da história de Minas Gerais. É professora e dedicou toda sua atuação na pedagogia para a educação popular na rede pública e privada e está candidata à vereadora em Belo Horizonte.

Na esfera da educação popular, idealizou e coordenou a Transvest, um projeto educacional que oferece há 5 anos cursos gratuitos de pré-vestibular e de educação para jovens e adultos e para travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. Por esse projeto, criou em 2016 a primeira casa de acolhimento de pessoas trans em situação de rua de Minas Gerais. Atuou em coletivos e movimentos sociais que lutaram e que lutam por maior rigidez na legislação ambiental e pela preservação dos biomas nacionais.

“Eu faço parte de um grupo que 90% estão na prostituição, 91% não concluiu o segundo grau e isso mostra que nós, travestis e transexuais, nunca fomos pauta nem no centro, nem na esquerda e nem na direita. Nós temos que ocupar esses espaços e buscar construir políticas pública sob nossa perspectiva, sob nosso olhar.”

 

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Vegana há 8 anos, sonha com uma sociedade ecocêntrica, como a própria candidata costuma dizer, que tenha políticas públicas voltadas para a educação ambiental, para redução dos agrotóxicos, para diminuição de impostos sobre frutas, legumes, verduras e produtos orgânicos. E essa luta dialoga também com a educação, que é o ponto central nas propostas da candidata que, entre a valorização dos profissionais da educação e das condições de ensino. Quer garantir a ampliação da alimentação orgânica na merenda escolar do município, para buscar, gradativamente, levar uma alimentação 100% saudável para os estudantes.

As proposta da candidata Duda abraçam a cultura, a educação, a diversidade, os direitas das pessoas em condições mais vulneráveis, mas principalmente tem como fio condutor o compromisso de, enquanto mulher trans, representar todas e todos da cidade.

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