Quem visita Florianópolis passa pela Avenida Beira-Mar Norte, com o mar de um lado e grandes prédios do outro, um cenário que representa o espírito urbanista que rege a capital de Santa Catarina desde a década de oitenta: uma cidade moderna, com infraestrutura para muitos carros e empreendimentos.

Nos últimos anos Florianópolis (SC) tem vivenciado políticas públicas pautadas pela ecologia que estão transformando a cidade. Desde 2017 a Câmara de Vereadores conta com um Mandato Agroecológico que já apresentou leis que alimentam diferentes iniciativas ecológicas. Marquito é o porta voz da comunidade que trouxe entre outras soluções, a Lei da Compostagem, que destina todos os resíduos orgânicos da cidade para reciclagem em até 10 anos.

Marquito é só mais um dos nós desse tecido agroecológico formado pelo Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo, onde foi coordenador até o início do Mandato. Envolvendo comunidades, voluntários, ONGs, instituições de ensino e agentes públicos levou a ‘Revolução dos Baldinhos’ até o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, o Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicosa= e a Associação Slow Food Brasil, onde ocupou espaços de destaque. Ainda, da Cogestão do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho surge em 2015 a Rede Semear com a ideia de impulsionar a agricultura urbana de Florianópolis.

Sua primeira eleição representou um contato estreito com as redes de luta popular, fortalecendo frentes de agricultura urbana, a luta pelos direitos da Natureza, a luta contra os agrotóxicos, o apoio à maricultura e à pesca artesanal, apoio aos cervejeiros artesanais, à economia solidária, à casa de parto natural e aos migrantes. E agora com experiência, as lutas só se fortalecem.

 

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A REVOLUÇÃO DOS BALDINHOS

O projeto incentiva moradores a separarem o resíduo orgânico e destiná-lo à compostagem, utilizando o método da UFSC. Uma iniciativa que atualmente atende 150 famílias e coleta cerca de 8 toneladas de resíduos mensalmente. Do produto desse tratamento, o composto orgânico, retorna aos participantes do projeto para o beneficiamento da agricultura urbana. Hoje, a revolução tem atuação autônoma e independente e já foi apresentado em países como Itália, Alemanha e vários congressos brasileiros. Em 2013, o projeto ficou em segundo lugar no Prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil, sendo reconhecido para ser replicado em empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

PROJETOS APROVADOS NO PRIMEIRO MANDATO

Emenda à Lei Orgânica. Dos Direitos Da Natureza, Política Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica, Lei de compostagem, Floripa Zona livre de Agrotóxicos, Lei da Pesca e Maricultura Artesanal, Lei da Maricultura, Política de Fomento à Economia Solidária, Ampliação da Política Municipal de fomento à economia solidária de Florianópolis, Cervejeiros Caseiros Profissionais e Nanocervejarias, Política Municipal Para População Migrante, e o Dia Municipal dos Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos no 14 de março que marca o assassinato da vereadora Mariele Franco.

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