A soma das lutas feministas, por direitos e por mobilidade, compõem a candidatura de Amanda Gondim para vereadora em Uberlândia. Advogada formada pela UFU, fundadora do Todas Por Ela, projeto que oferece assessoria jurídica gratuita a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, ela ainda trabalha cotidianamente para reduzir as barreiras de mobilidade para pessoas com deficiência. Pensando na mulher de forma ampla construindo a sociedade, não apenas por serem mais da metade da população, mas por enfrentarem todos os dias cidades feitas por homens para homens, numa lógica que privilegia carros e empresas ao invés de pessoas e comunidades.

Entendendo a política como um espaço do comum, com ações que são construídas no cotidiano, sabe a importância da defesa da justiça social e de se construir uma cidade baseada nas vivências, na produção, ocupação e com políticas intersetoriais para as mulheres. Pensando na mulher no mercado de trabalho, no aspecto da saúde básica, no atendimento e acolhimento da mulher em situação de violência doméstica e de gênero. Em sua luta PCD, como uma pessoa com baixa visão, encontrou forças para a militância.

“Não há nada de errado em ser uma pessoa com deficiência. Esse espaço que a gente ocupa na sociedade, ele é nosso. Nós somos 25% da população, a gente existe. É necessário estejamos no debate político institucional e que a gente qualifique esse espaço. Porque se esse espaço não for ocupado por nós, ele será ocupado por outras pessoas que não vão defender nossos interesses, os interesses da população.”

 

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As mulheres são a base da economia do país. E as mulheres negras são essa base. As cidades são espaços violentos para as mulheres. É preciso pensar na redução das violências, com programas que fomentem cultura, lazer e também permitam acesso às pessoas, às experiências urbanas. Pensando prioritariamente nas expressões de comunidades locais e bairros. E sobretudo na segurança das mulheres.

“Ser mulher, ser mulher lésbica e ser uma mulher com baixa visão é enfrentar todos os desafios de violência diariamente. “

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