A soma das lutas feministas, por direitos e por mobilidade, compõem a candidatura de Amanda Gondim para vereadora em Uberlândia. Advogada formada pela UFU, fundadora do Todas Por Ela, projeto que oferece assessoria jurídica gratuita a mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, ela ainda trabalha cotidianamente para reduzir as barreiras de mobilidade para pessoas com deficiência. Pensando na mulher de forma ampla construindo a sociedade, não apenas por serem mais da metade da população, mas por enfrentarem todos os dias cidades feitas por homens para homens, numa lógica que privilegia carros e empresas ao invés de pessoas e comunidades.

Entendendo a política como um espaço do comum, com ações que são construídas no cotidiano, sabe a importância da defesa da justiça social e de se construir uma cidade baseada nas vivências, na produção, ocupação e com políticas intersetoriais para as mulheres. Pensando na mulher no mercado de trabalho, no aspecto da saúde básica, no atendimento e acolhimento da mulher em situação de violência doméstica e de gênero. Em sua luta PCD, como uma pessoa com baixa visão, encontrou forças para a militância.

“Não há nada de errado em ser uma pessoa com deficiência. Esse espaço que a gente ocupa na sociedade, ele é nosso. Nós somos 25% da população, a gente existe. É necessário estejamos no debate político institucional e que a gente qualifique esse espaço. Porque se esse espaço não for ocupado por nós, ele será ocupado por outras pessoas que não vão defender nossos interesses, os interesses da população.”

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Amanda Gondim 12.102 (@amandagondimudi) em

As mulheres são a base da economia do país. E as mulheres negras são essa base. As cidades são espaços violentos para as mulheres. É preciso pensar na redução das violências, com programas que fomentem cultura, lazer e também permitam acesso às pessoas, às experiências urbanas. Pensando prioritariamente nas expressões de comunidades locais e bairros. E sobretudo na segurança das mulheres.

“Ser mulher, ser mulher lésbica e ser uma mulher com baixa visão é enfrentar todos os desafios de violência diariamente. “

Acesse Campanha de Mulher e conheça candidatas incríveis em todo o Brasil.

Conheça outros colunistas e suas opiniões!

Colunista NINJA

Memória, verdade e justiça

FODA

Qual a relação entre a expressão de gênero e a violência no Carnaval?

Márcio Santilli

Guerras e polarização política bloqueiam avanços na conferência do clima

Colunista NINJA

Vitória de Milei: é preciso compor uma nova canção

Márcio Santilli

Ponto de não retorno

Andréia de Jesus

PEC das drogas aprofunda racismo e violência contra juventude negra

Márcio Santilli

Através do Equador

XEPA

Cozinhar ou não cozinhar: eis a questão?!

Mônica Francisco

O Caso Marielle Franco caminha para revelar à sociedade a face do Estado Miliciano

Colunista NINJA

A ‘água boa’ da qual Mato Grosso e Brasil dependem

Ivana Bentes

O gosto do vivo e as vidas marrons no filme “A paixão segundo G.H.”

Márcio Santilli

Agência nacional de resolução fundiária

Márcio Santilli

Mineradora estrangeira força a barra com o povo indígena Mura

Jade Beatriz

Combater o Cyberbullyng: esforços coletivos

Casa NINJA Amazônia

O Fogo e a Raiz: Mulheres indígenas na linha de frente do resgate das culturas ancestrais