A velocista testou positivo no doping. Maconha ainda é tabu nos Jogos.

Foto: Reprodução Instagram Sha’Carri Richardson

A velocista Sha’Carri Richardson, uma das favoritas a medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio nos 100m rasos, não competirá a categoria.

Sha’Carri teve seu tempo invalidado após testar positivo no doping por uso de maconha durante as seletivas americanas. As entidades que comandam o esporte nos Estados Unidos não a convocarão para os 100m rasos.

A maconha, infelizmente, ainda é um tabu no esporte. Mesmo com diversos estudos mostrando que a substância não favorece o desempenho de um atleta e a legalização da mesma sendo uma realidade nos EUA, vão tirar o sonho do ouro e de competir o maior evento esportivo do mundo da atleta que conquistou o sexto melhor tempo da história dos 100 metros rasos.

A decisão da Agência Anti-Doping dos Estados Unidos (USADA), de afastar Richardson por 30 dias, carece de qualquer base científica. Tem suas raízes unicamente no racismo sistêmico que há muito tempo impulsiona as leis antimaconha.

“Eu sei o que fiz, sei o que devo fazer. E tomei essa decisão de usar maconha após saber que minha mãe faleceu. Não estou dando uma desculpa ou procurando empatia no meu caso. No entanto, estar nessa posição na minha vida, descobrir algo assim. Lidar com o relacionamento que tenho com minha mãe, esse definitivamente foi um assunto muito pesado para mim.”- disse a atleta.

Richardson poderá correr o revezamento 4x100m, uma vez que, os critérios americanos para a seleção de revezamentos não são levados em conta apenas o resultado da seletiva, possibilitando a atleta correr por equipes em Tóquio.

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