No domingo, uma imagem de Bolsonaro andando de jet ski da Marinha em Brasília. Na segunda-feira, apenas a aparição em um evento de uma hora em São Paulo.

A falta de compromissos oficiais do presidente tem chamado a atenção e não é a primeira vez que termos como “Bolsonaro Vagabundo” e “Vagabundo da República” vai parar entre os temas mais comentados das redes sociais, o que aconteceu hoje novamente. Com prints que comparam seu passeio no Lago Sul e a agenda oficial da presidência, o Twitter acordou empolvoroso.


Os pesquisadores Dalson Figueiredo (UFPE/Oxford), Lucas Silva (Uncisal) e Juliano Domingues (Unicap) afirmam no artigo intitulado “Deixa o homem trabalhar?” que Bolsonaro trabalhou menos de 6 horas por dia desde o início de seu governo e está trabalhando cada vez menos desde que assumiu a Presidência da República, em 2019. Ele cumpre 18 horas semanais a menos que trabalhadores regidos pela CLT e 14 horas a menos que servidores. São 18 horas semanais a menos que trabalhadores regidos pela CLT e 14 horas a menos que servidores.

Entre 1º de janeiro de 2019 e 6 de fevereiro de 2022, Bolsonaro trabalhou, em média, 4,8 horas por dia. A média vem diminuindo, passando de 5,6 horas, em média, em 2019, para 3,6 horas, em média, em 2022, o que representa uma redução de 35%.

Além disso, o presidente também tem sido denunciado por promover campanha eleitoral antecipada no horário de trabalho. O presidente tem participado de eventos com forte teor político-eleitoral, com críticas a oponentes e material de campanha, como as diversas motociatas organizadas pelo Brasil.