O projeto, proposto pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), visava fornecer suporte a professores e funcionários das unidades escolares, permitindo, entre outros benefícios, o afastamento imediato sem prejuízos salariais

Foto: Isadora Leão/Flickr

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vetou um projeto de lei que buscava estabelecer um programa de apoio aos profissionais da educação que fossem vítimas de violência dentro das escolas. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, causando repercussão e debate sobre a proteção dos trabalhadores da educação.

O projeto, proposto pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL), visava fornecer suporte a professores e funcionários das unidades escolares, permitindo, entre outros benefícios, o afastamento imediato sem prejuízos salariais ou de quaisquer outros benefícios, além de acesso a atendimento médico e psicológico custeado pelo Estado.

No entanto, o governador Tarcísio de Freitas justificou o veto argumentando que já existem programas semelhantes em vigor. Segundo o governador bolsonarista, tais programas promovem um ambiente de aprendizagem solidário, colaborativo, acolhedor e seguro.

A decisão de veto gerou controvérsias, uma vez que, segundo os defensores do projeto, os programas mencionados pelo governador não oferecem os mesmos benefícios propostos pela lei vetada, como o afastamento sem prejuízos financeiros e o acesso a atendimento médico e psicológico custeado pelo Estado.

Com o veto, o destino do projeto agora depende da análise da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.