Atos acontecem em todo o país nesta terça-feira (21)

Foto: Sindicato dos Bancários/RJ

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSP Conlutas (Central Sindical e Popular Conlutas), Intersindical, Pública e os movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, além de partidos políticos realizam atos em todo o país nesta terça-feira (21) para reivindicar a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), que atualmente está em 13,75% ao ano, e a democratização do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (CARF).

Os sindicalistas e os representantes dos movimentos populares entendem que a alta taxa de juros paralisa a economia e impede o país de crescer e gerar emprego decente, distribuir renda e facilitar o acesso ao crédito. Entendem ainda que o CARF precisa ser democratizado, ter participação popular para reduzir sonegação de empresas e aplicar os recursos em investimentos em áreas como saúde, educação, infraestrutura e programas sociais, como o Bolsa Família.

“Menos juros é mais investimento, mais emprego, mais saúde, mais educação. Menos juros é melhoria na vida dos brasileiros. Participe, pois discutir a economia do nosso país é importante para o trabalhador. manifeste-se também”, diz Sérgio Nobre, presidente da CUT nacional.

As centrais sindicais defendem a aprovação da medida provisória que muda as regras no julgamento administrativo de dívidas tributárias no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), além da maior participação dos trabalhadores nas decisões do colegiado. O protesto coincide com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que vai reavaliar a taxa Selic, entre terça e quarta-feira.

“A saída de Campos Neto é necessária porque ele conspira contra o crescimento econômico e contra o povo. Ele está jogando o país na recessão com uma política econômica que saiu derrotada das urnas nas últimas eleições. O certo é ele sair pois não age de acordo com a vontade do povo brasileiro que disse não a um projeto neoliberal econômico”, defende a vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Confira onde serão realizados os atos do dia 21

Os atos estão previsto para acontecer em frente às sedes do Banco Central. Nas cidades onde não há sede do BC, serão realizados atos em locais de grande movimento.

  • Belém/PA: Boulevard Castilhos França, 708 – Campina, às 9 horas.
  • Belo Horizonte/MG: Praça Sete, às 11 horas.
  • Brasília/DF: Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede do BC, às 12h30.
  • Curitiba/PR Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico, às 11 horas.
  • Fortaleza/CE: Av. Heráclito Graça, 273 – Centro, às 9h30 horas.
  • Porto Alegre/RS: Rua 7 de Setembro, 586 – Centro, às 12 horas.
  • Rio de Janeiro/RJ: Av. Presidente Vargas, 730 – Centro, às 17 horas.
  • Recife/PE: Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro, às 9 horas.
  • Salvador/BA: 1ª avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 9 horas.
  • São Paulo/SP: Av. Paulista, 1804 – Bela Vista, a partir das 10 horas.