Dessa vez, o epicentro do tremor aconteceu na cidade de Malatya, no leste da Turquia

Mesut Hancer segurou a mão de Irmak, sua filha de 15 anos de idade, que morreu em um terremoto em Kahramanmaras, na Turquia. Foto: Adem Altan/AFP

Um novo terremoto de magnitude 5,6 atingiu a Turquia nessa segunda-feira (27), três semanas depois de um dos maiores terremotos que o país registrou, de magnitude 7,8, e também na Síria, que somam mais de 50 mil mortes. No tremor dessa segunda pelo menos uma pessoa morreu e outra 70 ficaram feridas, afirmaram as autoridades turcas.

Dessa vez, o epicentro aconteceu na cidade de Malatya, no leste da Turquia. Foram mais de 27 terremotos e tremores registrados na Síria e Turquia, em apenas dois meses.

Em meio ao crescente registro de tremores em um curto período de tempo cresce também os relatos de temor ascendente na população dos países atingidos.

Em uma carta enviada para autoridades de países árabes, um grupo de moradores pediu, além do auxílio de itens de higiene básica, a disponibilidade de psicólogos para que crianças e idosos possam ser atendidos.

“Mais um sofrimento”, disse um dos moradores para a Al Jazeera.

Uma das voluntárias que atuam na tragédia, a professora e coordenadora do Instituo Brasileiro do Cairo, Evelyn Koch, afirmou que está sendo um privilégio ajudar pessoas na Turquia. Ela atua em parceria com organizações locais para a distribuição de itens básicos de auxílio para as vítimas.

Atualmente, de acordo com o serviço das Nações Unidas para migração, a ACNUR, milhares de turcos e sírios necessitam de cuidados imediatos, que incluem assistência para saúde mental.

Uma estimativa do organismo é que seja necessário o empenho de mais de US$ 170 bilhões para reconstruir o sistema de energia e hospitalar para atender as vítimas da tragédia.