.

O Teatro Oficina completa 60 anos em 2018, e segue sendo espaço de resistência e paixão pela arte. E trará agora ao final do ano novas montagens de grandes clássicos da dramaturgia brasileira: O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, escrita na década de 30 e encenada em 1967, e Roda Viva, de Chico Buarque.

Em uma coletiva de imprensa, realizada na terça – feira (13), no Teatro Oficina, quando questionado sobre a arte e a situação sombria em que o Brasil se encontra, Zé Celso respondeu que “só quando fui torturado, fiz aquilo que não queria” e que não podemos fingir que nada está acontecendo, a liberdade humana está sendo ameaçada e a robotização está sendo inserida em nossa sociedade atual. Zé Celso também reforça que a “Arte por si só é uma revolução, nos faz pulsar e acreditar que dias melhores virão, esse é o papel da arte… a liberdade humana e o amor.”

“Ninguém vai me acorrentar
Enquanto eu puder cantar
Enquanto eu puder sorrir
Alguém vai ter que me ouvir”

Chico Buarque

.

Chico Buarque escreveu Roda Viva após assistir ao espetáculo O Rei da Vela. Considerado pela crítica a primeira encenação essencialmente brasileira, Roda Viva é vista como uma resposta e uma extensão da peça de Oswald de Andrade encenada por Zé Celso.

A peça Roda Viva estreia dia 06 de dezembro no Sesc Pompeia e dia 23 de dezembro no Teatro Oficina e O Rei da Vela estreia dia 14 de dezembro no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer e vai ate o dia 16 de dezembro.

.