Foto: Mídia NINJA

Por Lenissa Lenza

Era mês de maio quando finalmente chegamos no lugar que eu sabia ser nossa rota por muitas vezes ainda, desde quando viemos em setembro do ano passado a primeira vez: Chapada Diamantina!

Com mais de 20 municípios e 400 mil habitantes, essa é a maior chapada do país e está localizada no coração da Bahia! É uma região de serras deslumbrantes cobertas de Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, a Chapada Diamantina é rica em tudo que a natureza oferece para curar o mundo!

Por um século, o ouro foi a principal riqueza da região, na sequência vem a exploração dos diamantes e o surgimento dos garimpos, no início do século 19.

As atividades nos garimpos tiveram fim nos anos 90 e a partir disso foi descoberta outra forma de riqueza: o turismo

O Parque Nacional da Chapada Diamantina, criado na década de 80, é composto de 28 cidades e mais de 150 vilarejos e atua como um protetor desta exuberância e de toda beleza natural da região.

Nós da Mídia NINJA estivemos lá!

Nossa primeira parada (e por mais tempo) foi em Caetê-Açú. Conhecido como Capão, ou Vale do Capão, é um distrito do município brasileiro de Palmeiras e um dos pontos turísticos mais buscados da Chapada Diamantina. Lá vivem cerca de 4 mil habitantes sendo a maioria vinda de fora, das grandes cidades, buscando um lugar melhor pra viver.

Foto: Mídia NINJA

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Depois do Capão, seguimos estrada para conhecer mais algumas cidades, que estão dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

De Mundo Novo (uma vila embrionária de Ibicoara) à Lençois, passando por Mucugê, Piatã, Morro do Chapéu e Andaraí, vimos uma enorme piscina natural chamada “dorme amarrado” (onde os garimpeiros se amarravam pra não serem levados por trombas d’água); Conhecemos Igatu, a “Machu Picchu brasileira” (era uma cidade de garimpeiros, virou fantasma com a queda do garimpo e agora se reergueu pelo turismo, tornando-se distrito de Andaraí); e até o pantanal baiano, o Pantanal Marimbus, que se parece demais com o pantanal mato-grossense e sul mato-grossense que vemos na novela (e no meu caso, que sou de Cuiabá, já vi pessoalmente!). Conhecemos tantas culturas, gentes e histórias que não cabem em um só texto. A Chapada Diamantina é um país “amostra” de novo mundo possível! Ainda estaremos muito por aqui!

Foto: Mídia NINJA

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Sentir a dinâmica, entender sua história, seus costumes, sua cultura, seu povo… É mais do que trabalho, é vida.

Essa viagem fez parte de um percurso, que ainda terá muitas etapas, para a construção em rede de uma Zona Autônoma Agroecológica que conecta tecnologias sociais e experiências coletivas de comunidades do mundo inteiro.

Confira um pouco nesse vídeo como foi a passagem da Mídia NINJA por Chapada Diamantina e acompanhe os próximos capítulos!