Até o momento, os governos não atenderam as reinvindicações dos trabalhadores

Foto: Jucélio Paiva/Divulgação

Os professores e funcionários da área administrativa da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro, e professores do Estado do Amazonas decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira (17). No Rio, professores pedem a urgente implementação do piso nacional do magistério. No Amazonas, professores pedem reajuste salarial de 25%.

O  Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) denunciou que, atualmente, o Rio paga o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual. Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420,55, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18 horas semanais). Os funcionários administrativos (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário-mínimo, no valor de R$ 802. O estado do Rio tem 1.230 escolas estaduais, com 23 mil turmas e mais de 678 mil alunos nos 92 municípios fluminenses.

Além das reivindicações econômicas, a categoria também defende a revogação do Novo Ensino Médio (NEM) e a convocação de concursados para o magistério dos concursos de 2013 e 2014 e de inspetores de alunos do concurso de 2013, além da abertura de novos concursos para suprir a carência de profissionais nas escolas e para as funções de assistente social e psicólogos, como resposta ao aumento da violência no interior do espaço escolar.

Conforme o Sinteam, sindicato dos professores do AM, além dos 25% de reajuste salarial, os profissionais da Educação do Estado reivindicam os pagamentos pelo governo das datas-base de 2022 e 2023, incluindo o retroativo de 2020 e 2021. Outra luta da categoria é por um ganho real acima da inflação.

Até o momento, os governos não atenderam as reinvindicações dos trabalhadores.