Foto: reprodução campanha CPI não é inquisição

Com informações do Portal Catarinas

Diversas organizações ligadas aos direitos das mulheres lançaram, na última semana, uma campanha contra a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Isso porque a comissão quer investigar o caso da menina de 11 anos que acessou o direito ao aborto legalmente. Com o nome “CPI Não é Inquisição”, a campanha denuncia o caráter de perseguição que está sendo apresentado à casa legislativa por meio de um instrumento público.

A proposta de CPI foi apresentada pela deputada Ana Caroline Campagnolo (PL) e quer investigar a família da menina vítima das violências, advogada da família, equipe médica envolvida e jornalistas que expuseram como uma juíza e promotora mantinham a menina longe da mãe para que ela não acessasse o direito ao aborto. Na prática, a CPI pode criar insegurança jurídica para um procedimento que já é autorizado há 80 anos.

Toda pessoa pode mandar um e-mail pressionando o presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de SC, Moacir Sopelsa, para que ele não aceite a CPI. No site da campanha está disponível um formulário com e-mail pronto para ser enviado, basta somente adicionar os dados pessoais e clicar em “pressionar”. Acesse aqui ou em https://www.cpinaoeinquisicao.mapadoacolhimento.org.br

Quase 4 mil pessoas já participaram da campanha, fortalecendo a luta em defesa do direito ao aborto legal.