O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR acaba de anunciar o edital Mover-se na Web. Trata-se de uma chamada pública que vai selecionar 20 projetos de tecnologia aberta apresentados por Organizações da Sociedade Civil (OSC), com potencial de mitigar problemas reais e garantir direitos em contextos locais. Cada proposta escolhida receberá aporte de até R$ 250 mil para o desenvolvimento das soluções, além de apoio com formações e mentorias, num total de R$ 5 milhões investidos na iniciativa.

Lançada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), a chamada pública é direcionada a OSCs sediadas no território nacional e com atuação local. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 19 de abril de 2024 pelo site llink disponível aqui.

Com gestão operacional da ponteAponte, esta etapa do Mover-se na Web é a continuação da edição piloto, lançada em 2019, que tinha foco na cidade de Brumadinho (MG) e resultou em quatro aplicativos Web para dispositivos móveis disponíveis no github do Ceweb.br.

“Em linha com a missão do Ceweb.br, a chamada incentiva o uso de tecnologias abertas da Web para a criação de soluções com impacto socioambiental, nas cinco regiões do país. As organizações podem enviar projetos que auxiliem e fortaleçam a própria missão e o trabalho realizado em suas comunidades. A ideia é que, posteriormente, as soluções desenvolvidas tenham capacidade de ser multiplicadas”, enfatiza Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.

Os projetos podem ser inscritos na categoria “soluções tecnológicas propostas por organizações que já trabalham com tecnologias abertas da Web” ou na categoria “soluções tecnológicas proposta por organizações que nunca trabalharam com tecnologias abertas da Web”.

“A primeira contempla iniciativas que apresentam uma tecnologia capaz de resolver um problema de uma determinada comunidade ou região, podendo já existir e precisar de apoio. No segundo caso, são projetos que irão usar a tecnologia pela primeira vez e que precisarão de parceiros desenvolvedores”, explica Diniz.

De março a abril, o Ceweb.br promoverá oficinas e webinários para apoiar as organizações candidatas na elaboração das propostas. Ao todo serão duas etapas de inscrição e três fases de avaliação.

A divulgação dos resultados e a premiação das iniciativas vencedoras estão previstas para agosto deste ano. Para conhecer o regulamento na íntegra, os critérios de elegibilidade, de avaliação, de priorização, além de detalhes do processo seletivo e o cronograma completo, acesse.

Código Aberto – Tecnologias abertas da Web são tecnologias com códigos abertos que permitem ser verificados por outras pessoas e reutilizados de forma colaborativa e flexível, estimulando assim, o seu contínuo aperfeiçoamento e ampliação do seu acesso.

Para acessar o edital, acesse: https://moverse.ceweb.br/

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://nic.br/) é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro, encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte:  Registro.br (https://registro.br), CERT.br (https://cert.br/), Ceptro.br (https://ceptro.br/), Cetic.br (https://cetic.br/), IX.br (https://ix.br/) e Ceweb.br (https://ceweb.br), além de projetos como Internetsegura.br (https://internetsegura.br) e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (https://bcp.nic.br/). Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (https://w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003). Mais informações em https://cgi.br/.