Foto: Reprodução

Na última semana, a morte do estudante de administração Wellington Henrique Cirino Cardoso, de 25 anos, encontrado em seu apartamento na região de Pinheiros, em São Paulo, acendeu um alerta contra homofobia. Este é o segundo caso envolvendo a morte de um homem gay encontrado com um saco plástico na cabeça, em São Paulo.

Nas redes sociais e em noticiários voltados à população LGBT+, correm boatos de um serial killer que esteja agindo contra homens gays na capital paulista. Muito embora assassinatos seriais de cunho LGBTfóbico infelizmente sejam comuns, a Secretaria de Segurança Pública informou que não há relações comprovadas entre os dois casos.

Wellington foi morto após o carnaval. Na quarta-feira de cinzas (02), segundo informações apuradas pelos jornalistas Thiago Herdy e José Dacaudo site UOL, ele enviou uma mensagem para a faxineira dizendo que estaria fora de casa: “Amanhã eu vou passar o dia todo fora, e quando você chegar eu não vou estar em casa”, escreveu o jovem.

Ela respondeu, mas não teve retorno. Ele também não respondeu mensagens de amigos, familiares e do ex-marido, que pediu a um sócio, João Paulo Giacon, ir até o apartamento para checar o que poderia ter acontecido. Ele foi encontrado morto com o saco na cabeça, o pescoço amarrado com uma camiseta e sinais de asfixia. Ele vestia um terno azul e segurava uma taça de vidro.

A polícia levou um aparelho de telefone para a perícia. No local, também foram identificados vestígios semelhantes a drogas, cartões de crédito espalhados pela cama e uma camisinha fora da embalagem ao lado do corpo. A Polícia trata do caso com suspeitas de homicídio ou suicídio. A comunidade LGBT+ alerta para homofobia.

Foto: Reprodução

O outro caso similar ganhou repercussão, envolvendo o ator que participou da novela “Carinha de Anjo”, do SBT. Luiz Carlos Araújo, de 42 anos, foi encontrado por amigos na cama de casa, na rua Aurora, no centro, em 11 de setembro. Ele também estava com a cabeça coberta com saco plástico.

O ator estava há alguns dias sem se comunicar, publicar conteúdos e seu apartamento estava trancado e um forte odor podia ser sentido na entrada. A polícia precisou ser acionada para arrombar a porta e encontrar o ator morto deitado em sua cama.

O caso é investigado pela Polícia Civil até então. Os laudos apontaram morte por asfixia e não havia sinais de violência. Conforme informado no UOL, se acordo com a tese policial, o uso de drogas, de medicação e de álcool por parte do ator teria causado um rebaixamento de seu nível de consciência, levando-o a um quadro de asfixia acidental.