Um caso recente causou revolta e uniu pessoas que dependem do trem para viver.

Joana dirigia-se à universidade quando teve sua vida encerrada, o trem no qual ela embarcava na estação coelho do ramal de Belford Roxo, partiu com joana presa no vão que separa a plataforma do veículo que a arrastou por mais de 30 metros.

O acidente aconteceu no dia 24 de abril às 11:30 da manhã, e seu corpo só foi retirado a noite, deixado exposto durante todo o dia demonstrando a clara negligência e descaso criminoso com os qual a supervia, empresa, ligada a Odebrecht, que faz a operação dos trens urbanos do Rio de Janeiro, trata quem depende do transporte público para viver.

Não foi acidente. Casos como esses se tornam cotidianos e a empresa os ignora. Com a cumplicidade da mídia, esconde as ocorrências e foge da responsabilidade de garantir segurança para os mais de 2 milhões de usuários diários. A empresa desrespeita os protocolos de segurança determinados pela Agência Nacional de Transportes, (ANTT) que exige a notificação de acidentes que levem à morte ou à lesão corporal grave.

Os ramais afastados da zona sul tem como marca a precariedade de acesso, os veículos são de péssima qualidade, apresentando constantemente danos como buracos no teto, defeitos elétricos e o descaso com a sociedade.