O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, anuncia sua programação de abril – mês indígena – dedicada à celebração e afirmação dos povos originários. Dentre as atividades de destaque estão o Sarau Guarani Mbya, Festa de Favela com Coral Guarani Kalipety e o Grupo de Rap Guarani “Karai Valcenir” e nova edição do Papo Reto, discutindo povos originários nas cidades.

Para Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas, o protagonismo dos povos indígenas é no ano todo. “Do manifesto, onde reconhecemos e valorizamos os que vieram antes de nós, ao abraço que trocamos quando a Favela se encontra com os povos originários. Para celebrar o mês de abril vamos acolher o protagonismo indígena e trazer uma programação cultural para todos os públicos”, ressalta.

A agenda começa no dia 06 com o “Papo Reto – Povos originários nas cidades”, abordando a temática indígena com uma análise da atual condição e participação desta população no contexto cultural e periférico de São Paulo. O evento contará com a mediação de Jera Guarani, com participação de Daniela de Oliveira, artista, fotógrafa, colagista, profissional audiovisual e representante do projeto KAABOOK e do líder indígena Karai Tiago. No mesmo dia acontece o lançamento do livro “Onde eu assino?”, obra da escritora Carmelita Fernandes, que aborda a cronologia do racismo no Brasil. O evento contará com roda de conversa, venda da publicação e autógrafos, além de apresentação da poeta Delord (Lívia Camargo) e presença de convidadas da área da educação, como a coordenadora Fabiana Furlan e a professora Sandra Mara Nascimento, além da presença da própria autora da obra.

O Sarau Guarani Mbya celebra a arte, saberes e cultura do Povo Guarani Mbya, no dia 13. O evento conta com a apresentação do livro “Ara Pyau”, de Jera Guarani, performance de música Guarani com flauta e apresentação de cantigas de ninar do Povo Guarani Mbya. Além disso, na ocasião haverá a distribuição do Jornal da Aldeia, com temática voltada à soberania alimentar. Para saber mais, sigam o perfil do museu das favelas (@museudasfavelas), e acompanhem toda a programação.