Coligação do ex-prefeito de Salvador ingressou com uma representação junto ao TRE da Bahia para que Lucinha seja proibida de incorporar ao nome a sigla do MST

Lucinha é candidata a deputada estadual pelo PT da Bahia. Foto: Divulgação

Por Mauro Utida

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou uma nota repudiando o ataque e perseguição por parte da campanha de ACM Neto (União Brasil), postulante ao governo do estado da Bahia, ao Movimento e à candidatura de Lucinha do MST (PT).

A coligação do ex-prefeito de Salvador ingressou com uma representação junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia para que ela seja proibida de incorporar ao nome a sigla do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

Candidata a deputada estadual, Lucinha do MST (@lucinhadomst) denuncia estar sofrendo perseguição política e informou que o departamento jurídico da candidata “já está debruçado sobre o assunto para encontrar a melhor alternativa de defesa”.

“Essa é a prova de que ACM Neto e Bolsonaro são unha e carne. Enquanto o governo Bolsonaro persegue o MST e os movimentos sociais no Brasil, ACM Neto acha que ainda vive nos tempos de seu avô e tenta perseguir nossa candidatura. É desse jeito que a Bahia tenta frear o bolsonarismo, elegendo representantes de movimentos sociais e sindicais para lutar pelos trabalhadores no parlamento”, frisa Lucinha do MST.

Lucinha do MST defende o direito de usar a sigla do movimento que diz ter ajudado a fundar. “Dediquei minha vida na construção deste movimento, que é um dos maiores movimentos sociais do mundo, meu nome é Lucinha do MST, e nenhum projeto de ditador vai tirar essa identidade de mim”, salienta.

Lucinha faz parte da bancada de candidatos e candidatas para deputado e deputada federal do MST que se organiza para ocupar o Congresso Nacional.

Confira as candidaturas Sem Terra:

 

 

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