Foto: Reprodução / Twitter Douglas Belchior

Ativistas estiveram em frente à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Zona Norte de São Paulo, em protesto contra tortura e morte de Genivaldo de Jesus, assassinado na última quarta-feira (25) em Sergipe.

Genivaldo foi asfixiado até a morte no porta-malas de uma viatura da PRF na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Policiais admitiram que usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro de viatura após abordar a vítima. Genivaldo tinha esquizofrenia e tomava remédios controlados há cerca de 20 anos.

O protesto foi mobilizado por movimentos negros, como a Coalizão Negra Por Direitos, que também organizam protestos em outras cidades neste final de semana. Um ato já está marcado no Rio de Janeiro, às 10h, no monumento Zumbi dos Palmares pelo fim na chacina e por justiça a Genivaldo.

Genivaldo estava com o sobrinho quando foi abordado por policiais, que foram informados do transtorno psiquiátrico. O sobrinho tentou conversar com os policiais, e pedir que o tio se acalmasse. Mesmo assim, os policiais usaram spray de pimenta e o colocaram na viatura. Ele foi submetido a câmara de gás então, e levado a delegacia, mas já chegou desacordado. Genivaldo foi levado ao hospital mas já estava morto.

Genivaldo era casado e tinha um filho. A família registrou boletim de ocorrência e a Polícia Civil já está coletando depoimentos, além de ter registrado o caso.

“Assassinos”: moradores protestam contra PRF após morte de Genivaldo em Sergipe