Foto: Karina Zambrana – ASCOM/MS

O secretário-executivo do ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que o governo vai recontratar médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos e foram desligados sem embasamento técnico, para trabalhar no combate ao Coronavírus. Também serão chamados estudantes de medicina— a partir do sexto ano de curso —, para atuar na atenção básica de saúde.

O ministério lançou um edital com 5.811 vagas para atuarem nos postos de saúde. De acordo com o ministério, os profissionais serão distribuídos em 1.864 municípios de todo o país, além de 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

O Brasil registra pelo menos 200 casos de coronavírus confirmados pela pasta, com 1.913 casos suspeitos e 1.486 casos descartados. Em nível mundial, são pelo menos 153.517 infecções em 144 países.

O Mais Médicos foi um dos maiores programas de assistência médica que o Brasil já teve. Em novembro de 2018, o ministério da Saúde cubano anunciou que deixaria o Mais Médicos em protesto contra Jair Bolsonaro, após o presidente criticar violentamente o carater dos profissionais que fizeram de tudo para que a saúde chegasse até as pessoas.

Agora o Brasil volta atrás e admite a necessidade dos cubanos. Até onde vai o preconceito? Por que não enaltecer em vez de discriminar?