Em SP, manifestantes denunciam empresas suíças que querem privatizar as águas brasileiras

Militantes denunciam reunião secreta de empresas suíças para negociar com governo brasileiro a privatização das águas brasileiras.

Uma comitiva de cerca de 60 suíços, de empresas como a Nestlé, Syngenta e Ruag, que são os principais atores econômicos e comerciais do país, chegaram ao Brasil neste domingo, 29 de abril.

Ao chegarem em São Paulo, os empresários, que adiaram suas agendas do Fórum Mundial da Água que ocorreu em março em Brasília, foram “recepcionados” por uma intervenção teatral, organizada por jovens, denunciando o encontro da comitiva com o governo Brasileiro.

Este encontro reúne empresas que em fevereiro estavam presentes no Fórum Mundial da Água (FMA), que aconteceu em Brasília e discutiu o controle da água brasileira.

Há participação de empresários e cientistas ligados ao Centro de Alimentação Mundial (World Food Center), da Universidade Politécnica de Zurique, que é financiado pelas grandes corporações, como a Nestlé a empresa de agrotóxico SYNGENTA.

Representantes da Swissnex, o Swiss, Business Hub e a SwissCam, além da Novartis, Nestlé e Schindler estão hospedados no hotel Tivoli Mofarrej, onde foi feita a intervenção.

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O cortejo revela um Rei, que representa as empresas, concentrando a água, enquanto a população sofre com sua falta.