As manifestações acontecem em resposta à possibilidade da Suprema Corte derrubar lei de 1973 que legalizou aborto no país

Foto: Associated Press

No início do mês de maio, foi vazado para a imprensa um rascunho de decisão final da Suprema Corte dos Estados Unidos, hoje de maioria conservadora, considerando a anulação da decisão histórica do caso Roe x Wade que estabeleceu o aborto como um direito constitucional federal.

Na semana seguinte, aumentando ainda mais os debates sobre o assunto no país, o Senado dos EUA barrou um projeto de lei apresentado pelos democratas para ampliar o acesso ao aborto no país.

A partir daí, movimentos sociais e organizações de direitos humanos, como Planned Parenthood e Women’s March convocaram centenas de manifestações contra o possível retrocesso no direito pela interrupção da gravidez nos EUA.

https://twitter.com/womensmarch/status/1525544514055720960?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1525544514055720960%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fultimosegundo.ig.com.br%2Fmundo%2F2022-05-14%2Fmais-de-300-protestos-pelo-direito-ao-aborto-acontecem-nos-eua.html

Além dos protestos, por volta de 160 artistas condenaram a possível decisão da Suprema Corte, entre eles estão Miley Cyrus, Ariana Grande, Billie Eilish, Megan Thee Stallion, Olivia Rodrigo e Selena Gomes.

A decisão da máxima instância judicial dos EUA está marcada para o mês que vem e tudo indica que as manifestações de hoje, 14 de maio, foram apenas o início de um ciclo de protestos que vão ocorrer até que a decisão final seja tomada.

Com informações de RFI

Acesso a aborto seguro salva vidas, diz chefe da OMS

Olivia Rodrigo defende direito ao aborto durante show em Washington