Por Mauro Utida

No último debate entre os candidatos a Presidência antes do primeiro turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou com firmeza o ataque promovido pelos os seus adversários, principalmente do candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL), que contou com o apoio dos coadjuvantes Padre Kelmon (PTB) – também chamado de “padre de Festa Junina” – e Felipe D’Avila (Novo) para investir contra o petista.

No debate da Rede Globo realizado na noite desta quinta-feira (29), até o candidato Ciro Gomes (PTB) se comportou de maneira ofensiva contra Lula, porém tratou de maneira cordial o candidato da extrema-direita que tenta a reeleição que mentiu cinicamente em diversos momentos do debate.

No campo das propostas, Lula destacou que quer voltar a governar o país para retomar o projeto de maior inclusão social da primeira década de 2020, que foi motivo de orgulho do povo brasileiro e era respeitado internacionalmente.

“No período em que eu fui presidente da República, os mais pobres tiveram 80% de aumento real na sua renda enquanto os ricos tiveram 20%, geramos 22 milhões de emprego, aumentamos o salário mínimo em 77%, fizemos uma reforma agrária que beneficiou 70 mil famílias com 52 milhões de hectares de terra e criamos programas de inclusão social”, disse.

 

 

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Outro momento de destaque de Lula foi quando defendeu as Leis de Cotas que ele considera como “uma dívida histórica de 350 anos de escravidão”. “As cotas raciais abriramm as portas de uma juventude preta e periférica. Colocar o preto na universidade é uma forma de minimizar a dívida histórica que nosso país tem”, afirmou.

 

 

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Quando foi questionado sobre os projetos de meio ambiente, Lula declarou que irá criar o Ministério dos Povos Originários para dar voz aos indígenas e que proibirá terminalmente o garimpo ilegal. “Desde a COP 15, o Brasil, nos governos do PT, se transformou no país que mais controlou o desmatamento. E nós vamos proibir qualquer garimpo ilegal. Temos condições de fazer uma política de baixo carbono sem precisar derrubar uma árvore”.

Lula declarou também que irá retomar o Ministério da Cultura e que irá derrubar os sigilos de 100 anos impostos por Bolsonaro e que “no dia 2 de outubro o povo vai mandá-lo para casa”.

 

 

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