Crivella divulgou informações falsas durante processo eleitoral de 2020

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A Justiça Eleitoral condenou o deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos) a oito anos de inelegibilidade por abuso de poder econômico na disputa eleitoral de 2020. Crivella distribuiu panfletos com informações falsas sobre Eduardo Paes, acusando-o de ser a favor da legalização das drogas, do aborto e da ‘ideologia de gênero’.

A condenação se deu em resposta a uma ação movida por Eduardo Paes (PSD), que enfrentou Crivella no segundo turno, juntamente com a coligação composta por Cidadania, DC, PV, PSDB, AVANTE, PL e DEM.

A sentença da juíza Márcia Santos Capanema de Souza, da 23ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, também pediu a cassação do mandato de Crivella como deputado federal eleito no pleito de 2022. A defesa do político anunciou que irá recorrer da decisão.

A sentença também se aplica a Andréa Firmo, então candidata a vice na chapa de Crivella, que foi condenada a devolver R$ 42.499,50 à Justiça Eleitoral por usar recursos de campanha para a produção dos panfletos.

O ex-prefeito aliado de Jair Bolsonaro (PL) pode recorrer da decisão.