As mentiras contadas pela campanha e apoiadores de Bolsonaro levam o próprio TSE a ter que quase que diariamente desmentir notícias falsas

Reprodução site Lula

As tentativas absurdas da campanha de Jair Bolsonaro para descredibilizar a campanha de Lula, e toda o campo progressista, ultrapassam limites. As fake news que são difundidas em grupos de WhatsApp e plataformas de redes sociais como o Facebook são estratégia antiga. atualmente apoiadores do atual presidente candidato à reeleição inventam ditas censuras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como no caso do pastor André Valadão, que gravou um vídeo de reparação à Lula, que afirmou ser ordem do TSE. Isso nunca ocorreu, de acordo com o Tribunal. Outro caso parecido é da Jovem Pan, onde um vídeo compartilhado em redes sociais mostra um homem no estúdio de gravação do programa Pânico, filmando telas de computador enquanto acompanha a transmissão do programa, e a falsa afirmação de que é um censor do TSE. Novamente, o órgão máximo da Justiça Eleitoral teve que desmentir o caso.

Esses são dois casos entre muitos, como o banheiro unissex em escolas, o fim de trabalho por aplicativo e um rol interminável de tentativas de deslegitimar a campanha de Lula e seus apoiadores. Uma informação real que está sendo chamada de censura foi o veto do Tribunal Superior Eleitoral de que a Jovem Pan divulgue informações falsas. Ou seja, o TSE quer impedir que notícias enganosas sejam passadas ao público, o que é considerado censura pela rádio. O Tribunal também determinou que seja dado espaço para direito de resposta à Lula, por informações falsas divulgadas pelo canal de comunicação.

Outra mentira contada exaustivamente pela campanha de Bolsonaro é que Lula irá bloquear a poupança de todos os cidadãos e cidadãs brasileiras. Quem fez isso foi o então presidente e hoje senador por Alagoas Fernando Collor de Mello, que renunciou em 1992 para não sofrer impeachment por sua gestão corrupta e desastrosa da presidência brasileira, e que está cotado para fazer parte da equipe ministerial de Bolsonaro.

Foi divulgado em 17 de outubro, que a ministra do TSE Cármen Lúcia determinou que o Twitter retire do ar fake news publicada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho 01 do presidente, contra Lula, onde o acusa de desviar dinheiro da Petrobrás e de fundos de pensão, financiar ditaduras em Cuba e na Venezuela, ser apoiado pelo narcotráfico e ter recebido 300 milhões de reais de propina da Odebrecht. Todas informações falsas. Ela deu dois dias para 01 recorrer, e caso volte a publicar fake news, uma multa de 30 mil reais será aplicada.

As eleições de 2022 talvez sejam as com maior número de informações falsas divulgadas aos eleitores e eleitoras, e um trabalho hercúleo é feito pela campanha de Lula e seus apoiadores para desmentir as diversas fake news divulgadas diariamente nas redes sociais, grupos de WhatsApp e meios de comunicação sem compromisso com a verdade. No próprio site de Lula, há um canal para combate às fake news.