Foto: Corpo de Bombeiros RJ

No início da noite desta quarta-feira, 16, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou que subiu para 80 o número de pessoas mortas encontradas após tempestade que aconteceu em Petrópolis na terça-feira, 15, e destas pelo menos 8 são crianças.

O governador informou também em coletiva de imprensa que foram as piores chuvas desde 1932. Cerca de 400 bombeiros trabalham nas operações de resgate e busca por desaparecidos. Até o momento 24 pessoas foram resgatadas com vida. São 372 pessoas desabrigadas ou desalojadas, de 89 áreas atingidas. Foram registrados 26 deslizamentos.

“Todo ano quando essa região serrana é castigada pelas inundações, me dói muito. E dói mais ainda, quando sei que existe uma crise global que pode fazer a cada ano e agora até fora ‘da época’ ser pior”, escreveu o ativista carioca Raull Santiago. “Os países mais desenvolvidos são uma parcela grande dos causadores dessa situação e fazem de tudo para tentar não recuar, por exemplo, nas suas emissões de carbono. E aqui no Brasil também temos um papel importante em garantir alguma redução de danos diante do caos climático e ambiental gravíssimo que acontece no país”.